Produtores de MT são notificados por plantio de soja no vazio sanitário
O objetivo do vazio sanitário é reduzir a sobrevivência do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática da soja, evitando assim ataques precoces da doença na safra seguinte. O alerta para respeitar a determinação foi enfatizada no zoneamento da soja para a safra 2011/2012 divulgado na sexta-feira (29) pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo o fiscal do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), Ronaldo Medeiros, os produtores têm se tornado mais conscientes quanto à importância de respeitar o vazio sanitário. Ele lembra que no ano passado foram efetuadas seis autuações. “São produtores que sabem da proibição mas insistem em plantar no período”. Nesta situação, o agricultor é penalizado com multa de até 30s Unidade de Padrão Fiscal (UPF), o equivalente a R$ 1.080, somado a duas UPFs por hectare cultivado, ou seja, mais R$ 72,06. Por exemplo, em uma área de mil hectares, o produtor teria que desembolsar cerca de R$ 73,1 mil. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, destaca que os sojicultores estão monitorando as suas propriedades para evitar a proliferação da doença. Conforme ele, o desrespeito ao vazio sanitário só acontece quando o produtor não tem informação.
No zoneamento da soja, é identificada ainda a necessidade de chuva para a manutenção da produtividade do grão. Conforme o relatório, “a disponibilidade de água é importante principalmente em dois períodos de desenvolvimento da cultura: germinação/emergência e floração/enchimento de grãos”. O período da semeadura é de 1º de outubro a 31 de dezembro. Além disso, há a publicação dos municípios propícios para o cultivo do grão. Na safra 2010/2011, Mato Grosso cultivou uma área de 6,2 milhões de hectares de soja com uma produção de 8,8 milhões de toneladas, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
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