Frango vivo x abatido: relação de preços ainda desfavorável para o abatido
O fato é que, logo no início de julho corrente, a relação de preços entre frango vivo e abatido mostrou-se a mais desfavorável do ano para o produto abatido. Então, o preço médio recebido pela ave abatida no grande atacado da cidade de São Paulo foi apenas 25% superior ao da ave viva comercializada no interior paulista, contra, por exemplo, quase 55% menos de dois meses antes, ou, então, a média de 40% registrada nos seis primeiros meses do ano
Porém, em pouco mais de 15 dias essa situação se reverteu, pois enquanto o frango vivo valoriza-se menos de 6%, o abatido obtinha valorização superior a 16%. Era um claro sinal de que o mercado começava a ficar mais “enxuto”.
Parece, no entanto, que esse enxugamento foi incapaz de vencer a queda na demanda. Porque, nas últimas duas semanas, frango vivo e frango abatido tiveram caminhares opostos. O primeiro, por exemplo, valorizou-se quase 6% do dia 20 para cá; o abatido desvalorizou-se mais de 3% no mesmo período.
O fato é que, no momento, o produto abatido registra a segunda menor diferença de preço deste ano em relação à ave viva – ontem, um adicional de não mais que 26%, situação que deve mudar com a virada de mês. E como a valorização deve alcançar os dois produtos, a tendência é chegar-se à média (do primeiro semestre) de 40%, por sinal o mesmo índice observado no melhor momento do ano até aqui.
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