Preço pago pelo arroz desagrada os produtores do grão no Maranhão
A colheita de arroz no Maranhão está no fim e os produtores comemoram. A produção é 19% maior este ano e deve passar de 600 mil toneladas. Isso é mais da metade de todo o arroz produzido no Nordeste.
O agricultor Antonio Montagna semeou 400 hectares de arroz no município de Balsas, no extremo sul do Maranhão, e está colhendo uma média de 50 sacas por hectare. “Um bom preparo de solo faz isso”, explica.
Em outra fazenda também no município de Balsas o rendimento das plantações foi ainda melhor. Foram 60 sacas por hectare. As máquinas colhem os últimos grãos da lavoura. O agrônomo Diogo Catani orienta o transporte da safra até os armazéns.
"No ano passado nós tivemos muitas chuvas localizadas. Pegava uma região e outra, mas muito concentrada. Esse ano, o plantio foi bem mais escalonado. Fizemos com uma área mais precoce e outras mais tardias. Foi mais escalonado para pegar mais períodos de chuvas", explica Catani.
A maioria dos produtores de arroz no sul do Maranhão semeou lavouras de ciclos mais longos para colher mais tarde na esperança de uma recuperação nos preços no mercado nordestino.
A saca do arroz está sendo vendida por R$ 30, com redução de 15% em relação ao praticado no mesmo período do ano passado.
O agricultor Teodoro Zimmerman plantou 400 hectares e está colhendo 16,8 mil sacas de arroz. "O arroz está muito baixo. Eu vendi só uma carga que eu tinha por R$ 30, com 60 dias de prazo. Nessa época, judiam muito com a gente. Eu estou secando e vou botar num silo-bolsa até pegar um preço melhor”, diz.
O Maranhão é o terceiro produtor de arroz do país, atrás do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
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