Produtores de arroz esperam por reação nas cotações do grão no sul do país
Publicado em 11/03/2011 11:08
Mesmo com anúncios de apoio do governo federal, preço não avançou no mercado.
Com a colheita já iniciada, os produtores de arroz do Rio Grande do Sul estão preocupados com os preços pagos pelo produto. Mesmo com os anúncios de apoio à comercialização e prorrogação do pagamento de dívidas com o governo federal, as cotações não reagiram. O valor médio pago ao produtor no interior do Estado tem sido de R$ 22, que está abaixo do preço mínimo, de R$ 25,80. Em Santa Catarina, os agricultores encontram as mesmas dificuldades.
Muitos arrozeiros estão retendo o produto para ver se há alteração no preço. Segundo o vice-presidente de mercado da Federação dos Arrozeiros do Estado (Federarroz), um dos motivos para a estagnação é que ainda existem excedentes da safra anterior, que estão estocados. Marco Tavares informa que o recurso de Aquisições do Governo Federal (AGF) previsto para fevereiro não pode ser acessado.
– Este recurso não pode ser usado para aquisições da safra velha. Recebi uma informação da superintendência (da Conab) de que em fevereiro não foi feita nenhuma tonelada de Aquisições do Governo Federal (AGF). Isso contribuiu negativamente porque havia excedentes de arroz da safra velha e que não puderam ser canalizados por estas aquisições – lamenta.
O primeiro leilão de Prêmio de Escoamentro de Produto (PEP), previsto no anúncio do governo federal para ajudar na reação dos preços, ocorreu no último dia 3 e comercializou 97% da oferta de 100 mil toneladas. Um novo pregão está previsto para o próximo dia 17. Tavares acredita que os leilões de PEP devem ocorrer ao longo do ano e podem ajudar na alta dos preços, principalmente com a expectativa de que o produto deva ser destinado às exportações.
Muitos arrozeiros estão retendo o produto para ver se há alteração no preço. Segundo o vice-presidente de mercado da Federação dos Arrozeiros do Estado (Federarroz), um dos motivos para a estagnação é que ainda existem excedentes da safra anterior, que estão estocados. Marco Tavares informa que o recurso de Aquisições do Governo Federal (AGF) previsto para fevereiro não pode ser acessado.
– Este recurso não pode ser usado para aquisições da safra velha. Recebi uma informação da superintendência (da Conab) de que em fevereiro não foi feita nenhuma tonelada de Aquisições do Governo Federal (AGF). Isso contribuiu negativamente porque havia excedentes de arroz da safra velha e que não puderam ser canalizados por estas aquisições – lamenta.
O primeiro leilão de Prêmio de Escoamentro de Produto (PEP), previsto no anúncio do governo federal para ajudar na reação dos preços, ocorreu no último dia 3 e comercializou 97% da oferta de 100 mil toneladas. Um novo pregão está previsto para o próximo dia 17. Tavares acredita que os leilões de PEP devem ocorrer ao longo do ano e podem ajudar na alta dos preços, principalmente com a expectativa de que o produto deva ser destinado às exportações.
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Fonte:
Rádio Gaúcha
1 comentário
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Flavio Schirmann Formigueiro - RS
Não devemos esperar nenhuma ajuda externa pois ela não virá...como está ficou muito cômodo para todos os segmentos, desde a indústria até o consumidor, passando pelo governo.Só não esqueçam que estão MATANDO A GALINHA DOS OVOS DE OURO e no futuro todos terão motivos para lamentações. ATENÇÃO PRODUTORES DE ARROZ FOI ADOTADA A POLÍTICA DO SALVE-SE QUEM PUDER e do FAZ DE CONTA QUE NÃO É COMIGO e ESTÁ TUDO BEM...