Portos da Argentina voltam à atividade após ordem do governo
A medida começou às 13h de ontem e tem efeito por 15 dias úteis, conforme a assessoria de imprensa do Ministério do trabalho argentino.
O vice-secretário-geral do sindicato de trabalhadores do setor de óleos comestíveis em San Lorenzo, Hugo Lopez, disse que os 3 mil membros da entidade voltaram ao trabalho depois que outros grupos liberaram os portos. "Em 24 horas, tudo voltará ao normal", disse em entrevista por telefone "As fábricas estão retomando as operações", garantiu.
O presidente da Câmara de Comércio de San Lorenzo, Alberto Jacobson, afirmou que as últimas paralisações dos trabalhadores foram suspensas ontem a tarde. O secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho em San Lorenzo, Walter Cabrera, havia dito mais cedo que os sindicalistas continuariam em greve até que recebessem uma notificação formal da medida do governo. "Todas as vezes que o Ministério do Trabalho ordenou uma conciliação obrigatória, os resultados foram favoráveis para trabalhadores", afirmou.
A greve começou no dia 26 de janeiro em dez portos e suas respectivas unidades de processamento, que produzem óleos, principalmente de soja. Chegou a pelo menos 17 portos. O Porto de Rosário, onde se localiza o maior complexo agroindustrial do país e um dos mais importantes do mundo, foi o primeiro paralisado. Portuários, operários da indústria de óleos vegetais, carregadores de silos e caminhoneiros querem um piso salarial de 5.000 pesos (cerca de R$ 2.300).
Cerca de 75% das exportações agrícolas da Argentina são embarcadas de portos fluviais, localizados dentro da cidade de Rosário e nos arredores. A Argentina lidera as exportações mundiais de óleo de soja e farelo. É o terceiro maior exportador de soja, depois dos Estados Unidos e do Brasil. San Lorenzo fica a cerca de 20 km de Rosário e possui 12 portos operados por grandes exportadoras de grãos como Cargill, Noble Argentina, Louis Dreyfus e Bunge.
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