Preços do petróleo têm maior queda semanal em meses com preocupações de demanda
Por Laura Sanicola
NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo recuaram cerca de 1% nesta sexta-feira, registrando suas maiores perdas semanais em meses, diante de receios de que as restrições de viagens para reduzir a disseminação da variante Delta do Covid-19 irão prejudicar a recuperação mundial da demanda de energia.
Os contratos futuros do petróleo também estiveram sob pressão com o dólar fortalecido após crescimento mensal de emprego nos Estados Unidos ficar acima do esperado. Um dólar mais forte torna o petróleo denominado em dólar mais caro para os compradores de outras moedas.
Os futuros do Brent fecharam em queda de 0,59 dólar, ou 0,8%, a 70,70 dólares, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou 0,81 dólar, ou 1,2%, para fechar em 68,28 dólares o barril.
Para a semana, a marca de referência mundial recuou mais de 6%, a maior semana de perdas em seis meses, e o WTI recuou quase 7% em seu maior recuo semanal em quase nove meses.
"O movimento do preço que vemos agora é realmente uma função do quadro macro", disse Howie Lee, economista do banco OCBC de Cingapura.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os casos de Covid-19 nos EUA, que avançaram para máximas de seis meses, irão aumentar antes de recuar e a nova variante Delta está cobrando um preço desnecessário no país.
(Reportagem Adicional de Noah Browning e Dmitry Zhdannikov
0 comentário
Petróleo sobe 1% para máxima de 2 semanas com intensificação da guerra na Ucrânia
Petrobras manterá foco em petróleo em 2050, mas com maior fatia em renováveis, diz CEO
Petróleo sobe 2% com avanço da guerra entre Rússia e Ucrânia
Petrobras propõe investimentos de US$111 bi em plano 2025-29, com alta de 9%
Preços do petróleo sobem com paralisação do campo Sverdrup e escalada da guerra na Ucrânia
Etanol e gasolina sobem, enquanto diesel mostra queda, aponta levantamento Veloe