2020 estabeleceu um novo patamar de preços para o arroz que deve se manter para 2021, diz Federarroz
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2020 estabeleceu um novo patamar de preços para o arroz que deve se manter para 2021, diz Federarroz
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O ano de 2020 começou com os produtores brasileiros colhendo uma boa safra, impulsionada pelo incremento na produtividade das lavouras. Apesar disso, os preços de venda seguiam baixos e menores do que os custos de produção.
Segundo o presidente da Federarroz, Alexandre Velho, os custos de produção ultrapassam os R$ 50,00 a saca e muitos volumes da safra 2019/20 foram vendidos entre R$ 40,00 e R$ 45,00 entre fevereiro, março e abril. Depois as cotações se elevaram e chegaram em até R$ 110,00, mas ai já restavam menos de 20% para serem negociados.
A expectativa agora é para que este novo patamar de preços possa se manter para 2021 e, enfim, dar condições de lucratividade aos arrozeiros brasileiros. “Nós temos uma conjuntura de problemas estruturais não resolvidos ainda na lavoura de arroz. O produtor vem, ao longo dos últimos 4 anos, tendo prejuízo ao plantar arroz, se endividando e saindo da atividade”, diz Velho.
O presidente avalia que, mesmo com estes aumentos nos preços do arroz, o consumidor brasileiro acabou sentindo pouco esta movimentação, uma vez que o quilo passou de R$ 3,50 para R$ 4,50, representando um gasto mensal médio de R$ 25,00 para uma família de quatro pessoas.
Diante deste cenário, a liderança ressalta a importância dos produtores trabalharem mais com gestão, diversificarem suas produções e reverem os custos para que, no médio prazo, as áreas cultivadas com arroz voltem a crescer no Brasil.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da Federarroz no vídeo.
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