CNA debate impactos do coronavírus na cadeia produtiva do leite
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ronei Volpi, participou da 4ª edição do “Agroask” para debater os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na cadeia produtiva do leite.
O evento virtual ocorreu na quinta (7) e foi realizado pela empresa de formação profissional Rehagro, pela Ideagri, pelo Laboratório 3rlab e pelo movimento #Bebamaisleite.
Na transmissão online, Ronei Volpi afirmou que no início da quarentena algumas das principais preocupações do setor lácteo eram que o fluxo e a dinâmica de produção e o abastecimento de insumos fossem interrompidos.
Outro ponto destacado foi a dificuldade dos produtores em produzir, em razão do aumento dos custos de produção e os preços recebidos pelo litro do leite.
“O Conseleite calcula um valor de referência que serve de base para a formação do preço pago ao produtor. No último cálculo foi sinalizada uma tendência de alta de preços. Entretanto, boa parte das indústrias de laticínios apontou redução no valor do leite para pagamento em maio”, disse Volpi.
Essa semana a CNA divulgou uma nota pedindo que as indústrias paguem aos produtores os valores de referência estabelecidos pelos Conseleites. A metodologia utilizada para o cálculo leva em conta o consumo dos produtos lácteos no mês e os custos de produção do produtor e da indústria.
Durante o Agroask, o presidente da Comissão falou que a pandemia traz uma série de lições para a produção dentro da porteira. “Acredito que haverá uma cobrança muito forte dos consumidores com relação à segurança alimentar, bem-estar animal e questões de biossegurança”.
O representante da CNA também prevê uma escassez de leite nos próximos meses. “Muitos produtores já estão estão com os estoques de alimentos para o rebanho baixos. A situação na região Sul, por exemplo, é crítica em função da seca, de estímulos, entre outras questões”.
Além de Ronei Volpi, participaram do debate o diretor do grupo Rehagro, Clóvis Corrêa, a idealizadora do projeto #Bebamaisleite, Flávia Fontes, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho, o diretor presidente da Agrindus, Roberto Hugo Jank Junior e o sócio do Grupo Cabo Verde, Maurício Coelho.O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ronei Volpi, participou da 4ª edição do “Agroask” para debater os impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na cadeia produtiva do leite.
O evento virtual ocorreu na quinta (7) e foi realizado pela empresa de formação profissional Rehagro, pela Ideagri, pelo Laboratório 3rlab e pelo movimento #Bebamaisleite.
Na transmissão online, Ronei Volpi afirmou que no início da quarentena algumas das principais preocupações do setor lácteo eram que o fluxo e a dinâmica de produção e o abastecimento de insumos fossem interrompidos.
Outro ponto destacado foi a dificuldade dos produtores em produzir, em razão do aumento dos custos de produção e os preços recebidos pelo litro do leite.
“O Conseleite calcula um valor de referência que serve de base para a formação do preço pago ao produtor. No último cálculo foi sinalizada uma tendência de alta de preços. Entretanto, boa parte das indústrias de laticínios apontou redução no valor do leite para pagamento em maio”, disse Volpi.
Essa semana a CNA divulgou uma nota pedindo que as indústrias paguem aos produtores os valores de referência estabelecidos pelos Conseleites. A metodologia utilizada para o cálculo leva em conta o consumo dos produtos lácteos no mês e os custos de produção do produtor e da indústria.
Durante o Agroask, o presidente da Comissão falou que a pandemia traz uma série de lições para a produção dentro da porteira. “Acredito que haverá uma cobrança muito forte dos consumidores com relação à segurança alimentar, bem-estar animal e questões de biossegurança”.
O representante da CNA também prevê uma escassez de leite nos próximos meses. “Muitos produtores já estão estão com os estoques de alimentos para o rebanho baixos. A situação na região Sul, por exemplo, é crítica em função da seca, de estímulos, entre outras questões”.
Além de Ronei Volpi, participaram do debate o diretor do grupo Rehagro, Clóvis Corrêa, a idealizadora do projeto #Bebamaisleite, Flávia Fontes, o pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Glauco Carvalho, o diretor presidente da Agrindus, Roberto Hugo Jank Junior e o sócio do Grupo Cabo Verde, Maurício Coelho.
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