Preços ao produtor da China caem pela 1ª vez em 3 anos e surgem temores de deflação

Publicado em 09/08/2019 10:27

PEQUIM (Reuters) - Os preços ao produtor da China recuaram pela primeira vez em três anos em julho, provocando preocupações de deflação e aumentando a pressão sobre o governo para adotar mais estímulo em meio à intensificação da disputa comercial com os Estados Unidos.

Com a demanda desacelerando tanto interna quanto externamente, as indústria chinesas estão tendo que cortar os preços para manter a fatia de mercado, reduzindo as margens de lucro e desencorajando novos investimentos.

O índice de preços ao produtor da China caiu 0,3% em julho sobre o ano anterior, informou nesta sexta-feira a Agência Nacional de Estatísticas,

Em junho os preços ficaram estáveis e a expectativa em pesquisa da Reuters era de queda de 0,1%.

Foi a primeira contração na comparação anual desde agosto de 2016.

Já a inflação ao consumidor da China acelerou para a máxima de 17 meses em julho, devido principalmente ao salto nos preços de carne suína e outras proteínas devido ao prolongado surto da febre suína africana, e ao clima seco em regiões produtoras de frutas.

O índice de preços ao consumidor subiu 2,8% sobre o ano anterior, um pouco acima das expectativas e da taxa de junho. Na comparação mensal, o índice subiu 0,4% em julho após queda de 0,1% em junho.

(Reportagem de Yawen Chen e Ryan Woo)

Índices chineses têm pior semana desde maio com dados fracos e temores comerciais

XANGAI (Reuters) - Os índices acionários chineses devolveram os ganhos iniciais e encerraram em queda nesta sexta-feira, registrando o maior declínio semanal desde maio, uma vez que dados fracos da indústria e temores comerciais persistentes pesaram sobre os mercados.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 1%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,7%.

Na semana, o CSI 300 acumulou perda de 3%, enquanto o índice de Xangai recuou 3,2%, suas maiores quedas semanais em três meses.

Os preços ao produtor da China recuaram pela primeira vez em três anos em julho, alimentando preocupações de deflação e pressionando a China a fornecer mais estímulo em meio à guerra comercial com os Estados Unidos.

Além disso, também permaneciam algumas preocupações em torno da guerra comercial entre China e EUA.

. Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,44%, a 20.684 pontos.

. Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,69%, a 25.939 pontos.

. Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 0,71%, a 2.774 pontos.

. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,97%, a 3.633 pontos.

. Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,89%, a 1.937 pontos.

. Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,04%, a 10.494 pontos.

. Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,49%, a 3.168 pontos.

. Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,25%, a 6.584 pontos.

BC da China manterá iuan estável e política monetária prudente

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  • O presidente do banco central da China, Yi Gang, em Pequim. 24/03/2019. REUTERS/Thomas Peter

HONG KONG (Reuters) - O banco central da China informou nesta sexta-feira que manterá o iuan estável e sua política monetária prudente para assegurar estabilidade financeira na segunda maior economia do mundo.

O Banco do Povo da China orientará as instituições financeiras a aumentar o investimento de médio e longo prazos em empresas manufatureiras e privadas, informou em seu relatório de implementação da política monetária do segundo trimestre.

O banco central também disse que vai apoiar os bancos comerciais a reabastecer capital por vários canais, incluindo a emissão de títulos para melhorar a capacidade econômica dos serviços financeiros.

(Por Twinnie Siu e Roxanne Liu)

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Fonte:
Reuters

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