BASF amplia oferta de soluções aos produtores brasileiros com aquisição de negócio e ativos da Bayer

Publicado em 02/08/2018 15:41
Eduardo Leduc - Vice Presidente Sênior BASF
Agricultores terão mais ferramentas para aumentar a produtividade, qualidade das culturas e lucratividade. Empresa entrará no mercado de sementes de soja e algodão. Aquisição foi realizada com valor próximo de € 7,6 bilhões.

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Entrevista com Eduardo Leduc - Vice Presidente Sênior BASF sobre a BASF concluiu aquisição de negócios da Bayer

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BASF conclui processo de aquisição de negócio e ativos da Bayer

A BASF concluiu com sucesso a aquisição de diversos negócios e ativos da Bayer. A transação é um complemento estratégico para as atividades de proteção de cultivos, biotecnologia e agricultura digital da empresa e marca sua entrada nos mercados de sementes, herbicidas não seletivos e nematicidas.

“Este movimento estratégico agrega excelentes ativos ao nosso forte portfólio de soluções agrícolas e aprimora o nosso potencial de inovação. Além de garantir uma oferta ainda mais abrangente e atrativa para os nossos clientes”, disse Dr. Martin Brudermüller, presidente da Junta Diretiva e diretor chefe de Tecnologia da BASF SE.

“Esta aquisição representa uma verdadeira mudança da BASF na agricultura. Fortalece nossa posição de mercado em soluções para agricultura, criando novas oportunidades de crescimento”, disse Saori Dubourg, membro da Junta Diretiva da BASF SE e responsável pela Divisão de Soluções para Agricultura. "Estamos com uma alta expectativa para a nossa jornada conjunta e damos boas-vindas aos nossos novos colegas."

A BASF assinou acordos em outubro de 2017 e abril de 2018 para adquirir os negócios e ativos que a Bayer colocou à venda no contexto da aquisição da Monsanto, por um valor monetário de € 7,6 bilhões, sujeito a ajustes no momento do fechamento. Com a aquisição, recebemos aproximadamente 4.500 colaboradores. Os acordos incluem o negócio global de glufosinato de amônio da Bayer; os negócios de sementes incluindotraits, capacidade de pesquisa e melhoramento, além de marcas registradas para importantes cultivos em importantes mercados; o negócio de sementes de hortaliças; a plataforma de P&D para o trigo híbrido; diversos produtos para tratamento de sementes; herbicidas à base de glifosato na Europa, usados principalmente para aplicações industriais; a plataforma completa de agricultura digital xarvio™; bem como projetos de pesquisa de herbicidas não seletivos e nematicidas. Estas transações foram concluídas com sucesso, à exceção do negócio de sementes de hortaliças, cujo fechamento está previsto para meados de agosto de 2018.

Os clientes se beneficiam com a aquisição, pois terão acesso a mais ferramentas para aumentar sua produtividade, qualidade das culturas e lucratividade. “Com soluções eficientes que atendem desde o pré-plantio à colheita e com capacidade e escala de inovação ainda melhores, aumentaremos nossa competitividade no mercado. Isso significa que os clientes têm uma escolha real hoje e no futuro”, explicou Markus Heldt, presidente da Divisão de Soluções para Agricultura da BASF. “Após meses preparando uma transferência harmoniosa dos negócios e da integração dos colaboradores, todos estão ansiosos para finalmente começar - como uma equipe mais forte e com nossos negócios e recursos expandidos”.

Para refletir o escopo expandido de seus negócios agrícolas, a BASF renomeou a Divisão de Proteção de Cultivos para Divisão de Soluções para Agricultura. Além disso, a divisão estabeleceu uma nova unidade de negócios global para sementes e traits.

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Fonte:
Notícias Agrícolas + BASF

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1 comentário

  • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

    Sei que sou um grão de areia no oceano, ou melhor, um neutrino no Universo. Mas gostaria de deixar aqui um assunto para reflexão.

    Há décadas a Agronomia era a profissão do futuro.

    Meus pés vermelhos, resultado do constante contato com as terras estruturadas do norte paranaense e, todo meu corpo me levaram, com meus ideais, ser um proto-bicho, após o vestibular fui elevado à categoria de bicho e, após um ano de estudo, tornei-me um veterano Esalqueano na escola de Agronomia. Em 1974 recebi o canudo.

    Recentemente o patrono da minha turma de formandos foi entrevistado pelo Notícias Agrícolas. O ex-ministro da Agricultura do governo Ernesto Geisel, Dr. Alysson Paulinelli. Foi através de seu sonho que a famosa EMBRAPA foi criada e, o resultado está aí para todos verem. Enfim, sou um mero personagem da história e, um escrevinhador sofrível.

    Todos sabem que as operações e o crescimento das plantas ocorrem com incidência da luz solar, mas pelo pouco que sei, vejo uma proliferação de cursos de Agronomia Noturnos. Os alunos têm aulas durante a noite. Não consigo entender, como são as aulas práticas.

    Lembro-me de uma brincadeira que a gente fazia com os médicos, dizendo que: "O erro do médico a terra encobre e, o erro do Agrônomo a terra mostra".

    Será que vamos sobrecarregar a terra em mostrar erros?

    Será que daqui alguns anos, os recém-formados em Agronomia, também, vão ser obrigados a fazer um "exame da ordem", como os bacharéis em Direito?

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