Equilíbrio entre oferta e demanda está voltando ao mercado do feijão
De acordo com o relatório do Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE), o feijão carioca está voltando para um equilíbrio entre oferta e demanda. Embora não tenha desaparecido, o estoque atual diminuiu, como avalia Marcelo Lüders, presidente do IBRAFE. Os preços resistiram, mas agora voltaram a ceder para baixo dos R$100.
A tendência é que a oferta diminua entre os meses de abril e maio e volte a aumentar em junho. O período, assim, seria interessante para aqueles produtores que ainda possuem feijão trabalharem na comercialização. Se os produtores conseguirem segurar os preços, há uma possibilidade de buscar reação.
Depois de junho, o ciclo de maior volume sendo ofertado no mercado irá retornar. Hoje, as margens são apertadas e todo o setor vive um momento difícil, embora não haja grandes estoques nas mãos de grande maioria das marcas.
Para Lüders, um fator que pode destacar o produtor na hora da comercialização é a qualidade do produto a ser entregue. Contudo, se as chuvas continuarem chegando a afetar as regiões que estão em plena produção, o feijão deverá ter perdas de qualidade e de produtividade.
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