Preços internos da soja reagem com novo patamar do dólar, mas participação de produtores ainda é tímida
O mercado da soja encerrou com leves altas nos principais vencimentos na Bolsa de Chicago (CBOT), sem muita movimentação.
De acordo com Adriano Gomes, analista da AgRural, o mercado vive um momento de indefinição e expectativa em relação ao clima da América do Sul, ao mesmo tempo em que os mapas apontam para uma melhora no final do mês.
Contudo, o mercado não tem dado muita atenção ao período críticos de chuvas que se passou no Brasil. O estado de Goiás continua sem receber volumes expressivos e o plantio da soja está atrasado.
A demanda por safra norte-americana, por sua vez, deu uma desacelerada, de acordo com o registro de vendas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O mercado segue na casa dos US$10/bushel e o dólar se valoriza à frente de outras moedas, o que pesa nessa questão.
Para os próximos dias, os produtores devem ficar atentos ao comportamento do clima e outros fatores fundamentais, bem como as questões do mercado financeiro. A alta do dólar já cria uma melhora nos preços para a soja disponível no mercado interno. Porém, o produtor não tem aparecido no mercado para realizar vendas futuras.
Gomes salienta que, em comparação com a média de cinco anos, que é de 19%, o plantio brasileiro está alinhado.
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