Aumenta da oferta pressiona cotações do boi gordo; Suínos e frangos em alta
Boi gordo: Quedas graduais de preço e mercado de fêmeas com oferta crescente
Por Scot Consultoria
A conjuntura de mercado pressionado ainda é uma realidade para o boi gordo. Porém, as quedas nas referências ocorrem pontualmente e de maneira gradual.
Em São Paulo, a referência está posicionada em R$ 145,50/@, à vista, porém há ofertas de compra de até R$ 142,00/@, nas mesmas condições.
Há uma grande amplitude entre os preços ofertados no estado. É possível encontrar ofertas de compras mais altas na negociação a prazo, situação na qual há preços de até R$ 151,00/@, para o pagamento com trinta dias.
A oferta de fêmeas vem se mostrando um pouco mais volumosa, movimento que é característico dos primeiros meses do ano.
No mercado atacadista de carne com osso, estabilidade para o boi casado, cotado em R$ 9,41/kg. A vaca casada caiu, e está cotada em R$ 8,70/kg.
Suíno vivo: Forte procura por animais eleva cotação
Por Larissa Albuquerque
O preço do suíno vivo no mercado independente do Paraná elevou a média dos negócios pela segunda vez nesta semana.
De acordo com o levantamento de preço realizado pela Associação Paranaense de Suinocultores (APS) na maioria das regiões o quilo do animal vivo é negociado a R$ 4,95, contra os R$ 4,60/kg reportados no início da semana.
Jacir Dariva, presidente da APS, relata que há frigoríficos demitindo funcionários no Estado devido à baixa oferta de suínos para abate. “Não temos mais suínos pesados nas granjas. Inclusive, há a informação de frigoríficos do Paraná demitindo funcionários por falta de matéria-prima”.
"O mercado de suínos está fluindo de forma muito positiva com procura superior a oferta, e a expectativa é que o mesmo permaneça assim nas próximas semanas”, diz o diretor da ASEMG (Associação dos Suinocultores de Minas Gerais), Armando Carneiro.
Além da baixa disponibilidade de animais que obriga as agroindústrias a buscarem matéria-prima no mercado independente, outro viés altista é o bom ritmo das exportações brasileiras de carne suína 'in natura' neste início de ano.
“O excelente desempenho dos embarques vem equilibrando a oferta interna de produtos neste início de ano, diminuindo os efeitos causados pela usual queda de consumo interno de proteínas no primeiro bimestre”, destaca o Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
Mercado firme garante novos ajustes do frango vivo
Por Larissa Albuquerque
A cotação do frango vivo encerra mais um dia de alta. Novamente com correção de R$ 0,05 por quilo do animal vivo, as praças começam a esboçar reação.
Após reajuste, no mercado paulista o produtor recebe em média R$ 2,70 por quilo de animal vivo. Já em Minas Gerais a cotação é de R$ 2,90/kg, apresentando alta desde o final da semana passada.
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Na praça mineira as cotações acumulam alta de 3,57% em relação ao mês anterior e 11,56% na comparação com o igual período de 2016.
Já em São Paulo, com a valorização, o preço retornou ao mesmo patamar de janeiro/17. Já na comparação anual a variação fica abaixo da inflação, sendo de 4%.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, a exceção ficou por conta da Região Sul, que ainda conta com excedentes de oferta, as quais têm sido direcionadas para outras regiões consumidoras, como os mercados paulista e mineiro.
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