Pressão baixista no mercado do boi gordo; Suíno e frango esboçam reação
Boi Gordo: Pessão de baixa predomina no mercado, ao contrário do que se esperava para o período
Por Scot Consultoria
O movimento que predomina no mercado do boi gordo é de baixa, cenário contrário ao que era esperado nesse período do ano.
No início do segundo semestre as margens de comercialização, abaixo da média histórica, eram o principal fator que segurava as altas. Agora, mesmo com a recuperação das margens, o lento escoamento da carne bovina ainda é um fator limitante, mesmo diante da baixa oferta de boiadas terminadas.
Em São Paulo, são dois os cenários encontrados. Os frigoríficos maiores, que possuem grande quantidade de boiadas a termo e estão com escalas mais alongadas, oferecem preços até R$ 4,00/@ abaixo da referência. Já os frigoríficos menores, com escalas curtas, oferecem até R$ 1,00/@ acima da referência.
Com a atual oferta equilibrada com a demanda, não existe pressão para pagamentos maiores, pelo contrário, das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria, ocorreram quedas em cinco.
No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,63/kg.
Suíno vivo: Em recuperação, preços sobem em SP, MG e SC nesta 3ª feira
Por Larissa Albuquerque
Em recuperação nesta semana, as cotações do suíno vivo no mercado independente registraram altas, dessa vez, em São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, após o Rio Grande do Sul e Paraná seguirem a mesma tendência na segunda (28).
Na praça paulista, a Bolsa de Comercialização de Suínos "Mezo Wolters", informou nova referência entre R$ 83,00 a R$ 85,00/@ [equivalente a R$ 4,42 e R$ 4,53/kg vivo], condições bolsa.
Em Santa Catarina houve valorização de R$ 0,10 por quilo em relação ao fechamento anterior. Segundo a ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos) a referência para essa semana retornou aos R$ 4/kg de animal vivo no mercado independente.
Minas Gerais registrou o maior ganho, R$ 0,20/kg, dentre todas as praças. O resultado da Bolsa de Suínos de Minas Gerais, realizada no final da tarde segunda, entre suinocultores e representantes dos frigoríficos, sugeriu a comercialização do quilo do suíno vivo em R$ 4,60.
Para o analista da SAFRAS & Mercado, Allan Maia, o avanço da demanda - principal motivador das recentes altas - deve permanecer nas próximas semanas, possibilitando novos ajustes positivos nas praças de todo o país.
Frango vivo: Cotações fecham estáveis nesta 3ª feira
Por Larissa Albuquerque
As cotações do frango vivo no mercado independente fecharam mais um dia sem alteração de referência, reforçando o cenário de dificuldade no escoamento da produção.
Em São Paulo a referência está estável a mais de cinquenta dias, cotada a R$ 3,10 o quilo. Já em Minas Gerais a cotação permanece em R$ 3,30/kg desde o final de agosto.
No atacado os preços caíram 0,2% na semana passada. Segundo levantamento de preço da Scot Consultoria, o quilo da carcaça está sendo negociado, em média, por R$ 4,47 no estado.
Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), "a demanda reduzida, típica em final de mês, fez os preços da carne de frango caíram nos últimos dias na maioria das regiões pesquisadas".
Entre 17 e 24 de novembro, o produto inteiro congelado se desvalorizou 1,8% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo na média de R$ 4,33. O frango inteiro resfriado se desvalorizou 4,1% no mesmo período no atacado paulista, com média de R$ 4,27/kg.
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