Apesar de oferta restrita, mercado de carnes não registra reação de preços
Scot Consultoria
São dois os cenários no mercado do boi gordo.
Nas regiões onde ocorreu ligeira melhora na oferta e escalas de abate, os frigoríficos pressionam o mercado ofertando preços abaixo da referência.
Já em Belo Horizonte – MG, Alagoas e Paragominas – PA, mesmo diante da resistência das indústrias em pagar valores maiores, a baixa oferta de animais terminados gerou valorizações.
Em Campo Grande - MS, por exemplo, mesmo com o reajuste nos preços, ainda há indústrias menores que chegam a pagar até R$ 2,00/@ a mais que a referência.
Em São Paulo, a especulação é grande. Há desde compradores que ofertam R$ 150,00/@, a prazo, mas estão bem escalados com boiadas contratadas a termo ou de parcerias, até outros que pagam R$ 152,00/@, à vista, sendo este os preços que os negócios fluem com mais facilidade.
No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,32. Estabilidade quando comparado à semana anterior.
Suíno Vivo: Demanda impede reação e preços fecham estáveis nesta 4ª feira
Por Sandy Quintans
Nesta quarta-feira (19), as cotações para o suíno vivo registraram mais um dia de estabilidade. Grande parte das principais praças de comercialização optou pela manutenção das referências para os próximos dias, visto que não houve reação por parte da demanda.
Em São Paulo, os negócios ocorrem entre R$ 77 a R$ 79/@ em todo o mês de outubro, que representa R$ 4,11 a R$ 4,21 pelo quilo do vivo. Na segunda feira, a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) chegou a divulgar que a procura pela proteína estava maior, porém não houve reação de preços. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, o cenário não é diferente.
O analista de mercado, Fabiano Coser, explica que os embarques positivos continuam não exercendo mudanças de preços, mesmo que historicamente o segundo semestre costuma ser de aquecimento da demanda com o abastecimento para as festas de final de ano. “A possibilidade de uma arrancada dos preços neste final de ano parece cada vez mais distante”, aponta.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas na última semana, o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, explica que oa situação tem preocupado produtores. Mesmo com as perspectivas positivas, o mercado não tem conseguido reação, devido as dificuldades econômicas que tem impedido a evolução da demanda
Por outro lado, também há informações de excedente na oferta de animais em algumas regiões, dificultando ainda mais os reajustes. Segundo Folador, a produção pode fechar o ano de 6% a 7% superior aos 12 meses anteriores.
Frango Vivo: Mercado segue com preços firmes nesta 4ª feira e poucas perspectivas de reação
Por Sandy Quintans
O mercado de frango vivo registrou mais um dia de estabilidade nesta quarta-feira (19). A referência em São Paulo segue em R$ 3,10/kg e Minas Gerais em R$ 3,30/kg, assim como nas últimas semanas. Com pouca reação da demanda, o mercado continua registrando preços firmes.
O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que com a segunda quinzena – período de menor consumo no mês –, as cotações não devem ter grandes mudanças. “A tendência para o restante do mês é de uma demanda mais restrita, o que pode contribuir para alterações nos preços”, alerta.
Segundo informações do Avisite, as cotações para o vivo em São Paulo e em Minas Gerais chegaram a completar sete semanas de estabilidade. Em contrapartida, os preços para o abatido fecharam o mês de setembro com recorde nominal. Enquanto os preços do vivo evoluíram 3,3% no acumulado do ano, o abatido chegou a ter evolução de 19% no mesmo período.
O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) também aponta para o aquecimento dos preços no atacado em setembro, principalmente em São Paulo. “No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro congelado se valorizou 2,6% entre 6 e 13 de outubro, com o quilo negociado na média de R$ 4,71 nessa quinta-feira, 13. Para o resfriado, o aumento foi de 1,5% no mesmo período, para R$ 4,76/kg”, apontam os pesquisadores.
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