Estou sempre atento em seus programas no Terra Viva, e vejo sua grande preocupação em criar melhoria no agronegócio.
Vou colocar o que penso, começando pelo boi:
Vivendo o cooperativismo há 50 anos, tenho avaliado diversos setores de sucesso, mas no boi nada acontece, os produtores são grandes e fortes mas na pratica não mandam nos preços, nos mercados, no abate e correm riscos no recebimento de suas vendas; em momentos de crise como estamos passando é hora de buscar novas saídas definitivas com visão no futuro, portanto os produtores devem pensar em criar uma cooperativa aproveitando dos créditos que tem a receber arrendando os frigoríficos de interesse do grupo, sem assumir as dividas e passam a dominar toda cadeia da carne é uma saída que vale a pena estudar.
Vamos falar do café:
Sua preocupação legitima na transferência de valores que é dos brasileiros aos importadores compradores que são fortes; café é um produto que não vive sem política e dinheiro pois quem produz é pobre e quem compra é rico, como não foram tomadas as medidas voltadas a valorização do mercado na entrada da crise com o fortalecimento do dólar em outubro passado que foi uma judiação. Agora não adianta chorar o leite derramado, vejamos o que pode ser feito.
Hoje os cafés da Colômbia são vendidos com 1,25 libras acima NY e do Brasil 25 libras abaixo de NY que pena que quem manda não entende de políticas comerciais; pontos hoje que deve vir a nos ajudar a melhorar nossos valores na exportação safra que esta iniciando sua colheita no Arábica deve ser menor do que a ultima em torno de 10 milhões de sacas, não existe grandes estoques de reserva mundial, consumo mundial continua se mantendo; a missão dos produtores é fazer todo o possível para não vender sua produção abaixo de seu custo. Usar os financiamentos que serão liberados para colheita e estocagem, seus valores serão maiores pois os preços mínimos subiram para 261,00. Devemos forçar nossas lideranças para que consiga solução nas opções com urgência para termos o mínimo de segurança dos valores. Quero entrar em um ponto delicado, tenho para comigo que nossas lideranças estão embolando o meio de campo com referência ao endividamento da cafeicultura e políticas de preços, pois são assuntos que deve ser tratados em separados. Primeiro acerta políticas de preços com valores maiores de mercado porque vai facilitar os acertos das dividas, pensemos juntos com uma política inteligente focada em dar o devido valor no nosso café sem prejudicar a comercialização pois os diferenciais facilita essa aplicação. Nossa realidade hoje seria outra completamente diferente, faltou somente colocar o goleiro.
João Batista, a transferência de graça de dinheiro do café no mínimo 1,5 bilhões de reais imagina esses recursos na cafeicultura, será que quem tem o poder na política do café consegue dormir? Vamos melhorar a vida dos nossos cafeicultores tão sofridos?
Meu caro amigo João Batista:
Estou sempre atento em seus programas no Terra Viva, e vejo sua grande preocupação em criar melhoria no agronegócio.
Vou colocar o que penso, começando pelo boi:
Vivendo o cooperativismo há 50 anos, tenho avaliado diversos setores de sucesso, mas no boi nada acontece, os produtores são grandes e fortes mas na pratica não mandam nos preços, nos mercados, no abate e correm riscos no recebimento de suas vendas; em momentos de crise como estamos passando é hora de buscar novas saídas definitivas com visão no futuro, portanto os produtores devem pensar em criar uma cooperativa aproveitando dos créditos que tem a receber arrendando os frigoríficos de interesse do grupo, sem assumir as dividas e passam a dominar toda cadeia da carne é uma saída que vale a pena estudar.
Vamos falar do café:
Sua preocupação legitima na transferência de valores que é dos brasileiros aos importadores compradores que são fortes; café é um produto que não vive sem política e dinheiro pois quem produz é pobre e quem compra é rico, como não foram tomadas as medidas voltadas a valorização do mercado na entrada da crise com o fortalecimento do dólar em outubro passado que foi uma judiação. Agora não adianta chorar o leite derramado, vejamos o que pode ser feito.
Hoje os cafés da Colômbia são vendidos com 1,25 libras acima NY e do Brasil 25 libras abaixo de NY que pena que quem manda não entende de políticas comerciais; pontos hoje que deve vir a nos ajudar a melhorar nossos valores na exportação safra que esta iniciando sua colheita no Arábica deve ser menor do que a ultima em torno de 10 milhões de sacas, não existe grandes estoques de reserva mundial, consumo mundial continua se mantendo; a missão dos produtores é fazer todo o possível para não vender sua produção abaixo de seu custo. Usar os financiamentos que serão liberados para colheita e estocagem, seus valores serão maiores pois os preços mínimos subiram para 261,00. Devemos forçar nossas lideranças para que consiga solução nas opções com urgência para termos o mínimo de segurança dos valores. Quero entrar em um ponto delicado, tenho para comigo que nossas lideranças estão embolando o meio de campo com referência ao endividamento da cafeicultura e políticas de preços, pois são assuntos que deve ser tratados em separados. Primeiro acerta políticas de preços com valores maiores de mercado porque vai facilitar os acertos das dividas, pensemos juntos com uma política inteligente focada em dar o devido valor no nosso café sem prejudicar a comercialização pois os diferenciais facilita essa aplicação. Nossa realidade hoje seria outra completamente diferente, faltou somente colocar o goleiro.
João Batista, a transferência de graça de dinheiro do café no mínimo 1,5 bilhões de reais imagina esses recursos na cafeicultura, será que quem tem o poder na política do café consegue dormir? Vamos melhorar a vida dos nossos cafeicultores tão sofridos?
Obrigado por sua luta e apoio, vamos em frente!
Otto Vilas Boas – produtor rural de Guaxupé – MG