Caro Jurandir Lamb, de Cascavel-Pr, assino embaixo todas as suas declarações... A safrinha no Paraná está acabada. Não adianta dizer que quando a chuva chegar a lavoura se recupera. Já se perdeu 50% da safra. No norte do Paraná, muitas lavouras foram plantadas a mais de 40 dias e nem emergiram. As que emergiram, dá para imaginar o quadro.
Nunca se viu tamanha seca no Paraná. O agricultor está derrotado. Perdeu a safra de verão; investiu na safrinha para recuperar um pouco do prejuízo, e perdeu novamente.
João Batista, infelizmente vai ser difícil ir pra frente. Quando a safra é boa, mesmo com preço baixo, nós vamos em frente. Mas duas secas em seguida, com o nível de endividamento que carregamos e safras caras, aí fica impossível.
Ao povo urbano, que não sabe de onde vem a comida, pode se preparar. Mesmo com todo o esforço das Conabs da vida, em alardear grandes safras, a realidade vai aparecer logo, na forma de escassez de produtos. Milho, será um deles. Trigo é pra já. A safra Argentina caiu para 8 mi de toneladas.
Leite já está subindo. O dono de um lacticinio me disse que desde fevereiro, sem perder nenhum fornecedor, sua captação caiu de 42.000 litros/dia para 30.000 litros/dia. Resultado: a mussarela em São Paulo aumentou R$2,00 por quilo em 10 dias. Só não foi maior porque tinha muito lacticinio com estoque, que já foi desovado.
As minas estão secando. Tem pecuarista alugando caminhão pipa na região de Altamira do Paraná. E as águas somente vão subir novamente em outubro. Imagine até lá, o pega prá capar que será.
Vender terras para pagar contas não é uma opção, pois não tem comprador.
Ajuda do governo, só se for para nos enterrar ainda mais. Alguma menção de ajuda dos sindicatos, FAEP, CNA?? Que nojo desta corja.
Caro Jurandir Lamb, de Cascavel-Pr, assino embaixo todas as suas declarações... A safrinha no Paraná está acabada. Não adianta dizer que quando a chuva chegar a lavoura se recupera. Já se perdeu 50% da safra. No norte do Paraná, muitas lavouras foram plantadas a mais de 40 dias e nem emergiram. As que emergiram, dá para imaginar o quadro.
Nunca se viu tamanha seca no Paraná. O agricultor está derrotado. Perdeu a safra de verão; investiu na safrinha para recuperar um pouco do prejuízo, e perdeu novamente.
João Batista, infelizmente vai ser difícil ir pra frente. Quando a safra é boa, mesmo com preço baixo, nós vamos em frente. Mas duas secas em seguida, com o nível de endividamento que carregamos e safras caras, aí fica impossível.
Ao povo urbano, que não sabe de onde vem a comida, pode se preparar. Mesmo com todo o esforço das Conabs da vida, em alardear grandes safras, a realidade vai aparecer logo, na forma de escassez de produtos. Milho, será um deles. Trigo é pra já. A safra Argentina caiu para 8 mi de toneladas.
Leite já está subindo. O dono de um lacticinio me disse que desde fevereiro, sem perder nenhum fornecedor, sua captação caiu de 42.000 litros/dia para 30.000 litros/dia. Resultado: a mussarela em São Paulo aumentou R$2,00 por quilo em 10 dias. Só não foi maior porque tinha muito lacticinio com estoque, que já foi desovado.
As minas estão secando. Tem pecuarista alugando caminhão pipa na região de Altamira do Paraná. E as águas somente vão subir novamente em outubro. Imagine até lá, o pega prá capar que será.
Vender terras para pagar contas não é uma opção, pois não tem comprador.
Ajuda do governo, só se for para nos enterrar ainda mais. Alguma menção de ajuda dos sindicatos, FAEP, CNA?? Que nojo desta corja.
Qual a saída?? Por favor, nos digam.