Conto-lhes estória real do que se faz neste pais de abobalhados patriotas, para tirar-lhes dinheiro, sem o menor pudor e possibilidade de recusa.
Um empreendedor tendo sido autorizado pela agência municipal de meio ambiente a retirar capoeira do seu imóvel empilhou 7 metros estéreos de lenha, na margem da estrada para facilitar o carregamento.
Para tirar, legalmente, esta lenha do seu imóvel, acessou o portal do IBAMA, a fim de obter o DOF, uma espécie de guia florestal para o transporte. O que o contribuinte todavia não sabia ao acessar o portal do IBAMA, estar entrando em uma arapuca virtual safada, a qual inclusive não lhe permitiria retroceder ou anular as ações que passaria a realizar sucessivamente por ordens do programa. O programa virtual lhe ordenou que se cadastrasse. Caso contrario não receberia o DOF que lhe autorizaria a entrega gratuita da lenha para a pizzaria do amigo.
Era um ato de cidadania e de solidariedade.
Poderia, sem problema ambiental algum, tê-la deixado apodrecer ou enterrá-la. Mas, pensando na lenha disponível, calculando a energia que assaria as pizzas do amigo, continuou sua patriótica e disciplinada faina de cidadão.
Digitou o Cadastro inicial de pessoa jurídica no IBAMA. Em seguida o programa arapuca, sutilmente exigiu que se registrasse como produtor de lenha, o que na realidade não era o caso. Mas como não havia opção para o produtor esporádico, continuou. Inocentemente e sem se aperceber no que estava se metendo, deu andamento as solicitações do programa caça-níqueis do IBAMA. Preencheu o pedido de registro. Logo em seguida recebeu as certidões de registro e de inscrição, documentos que provariam juridicamente que passou a ser mais um contribuinte do IBAMA. Essa condição de refém o programa só iria informar mais adiante.
Quando acessou o portal para pedir o DOF o programa caça-níqueis informou que se encontrava em débito com o IBAMA e já tendo sido encaminhado para inscrição da divida publica e sujeito aos rigores da lei. Surpreso, abriu o portal para ver quais eram os débitos. Tinha feito o registro e cadastro no dia 24 de março de 2009, faltando 6 dias para o termino do primeiro trimestre de 2009. O programa caça-níqueis lhe informou que estava devendo R$ 1.000,00 - referentes ao primeiro trimestre e que o debito total do ano seria de R$ 4.000,00. Na associação de engenheiros florestais foi ensaiado o cálculo do valor do custo dos impostos e taxas desse metro estéreo de lenha: chegou aos absurdos R$ 571,42 – (quinhentos e setenta e um reais e quarenta e dois centavos).
Quem desejar se cadastrar como vendedor de sete metros estéreos de lenha nativa, que refaça a experiência. Mas cuidado. Entrou no programa safado, não se consegue cancelar nem o cadastro e nem o registro. Quem não pagar a milionária conta, o programa automático manda as faturas em atraso, diretamente para a divida ativa.
IBAMA não PRESERVA, saqueia o contribuinte.
Conto-lhes estória real do que se faz neste pais de abobalhados patriotas, para tirar-lhes dinheiro, sem o menor pudor e possibilidade de recusa.
Um empreendedor tendo sido autorizado pela agência municipal de meio ambiente a retirar capoeira do seu imóvel empilhou 7 metros estéreos de lenha, na margem da estrada para facilitar o carregamento.
Para tirar, legalmente, esta lenha do seu imóvel, acessou o portal do IBAMA, a fim de obter o DOF, uma espécie de guia florestal para o transporte. O que o contribuinte todavia não sabia ao acessar o portal do IBAMA, estar entrando em uma arapuca virtual safada, a qual inclusive não lhe permitiria retroceder ou anular as ações que passaria a realizar sucessivamente por ordens do programa. O programa virtual lhe ordenou que se cadastrasse. Caso contrario não receberia o DOF que lhe autorizaria a entrega gratuita da lenha para a pizzaria do amigo.
Era um ato de cidadania e de solidariedade.
Poderia, sem problema ambiental algum, tê-la deixado apodrecer ou enterrá-la. Mas, pensando na lenha disponível, calculando a energia que assaria as pizzas do amigo, continuou sua patriótica e disciplinada faina de cidadão.
Digitou o Cadastro inicial de pessoa jurídica no IBAMA. Em seguida o programa arapuca, sutilmente exigiu que se registrasse como produtor de lenha, o que na realidade não era o caso. Mas como não havia opção para o produtor esporádico, continuou. Inocentemente e sem se aperceber no que estava se metendo, deu andamento as solicitações do programa caça-níqueis do IBAMA. Preencheu o pedido de registro. Logo em seguida recebeu as certidões de registro e de inscrição, documentos que provariam juridicamente que passou a ser mais um contribuinte do IBAMA. Essa condição de refém o programa só iria informar mais adiante.
Quando acessou o portal para pedir o DOF o programa caça-níqueis informou que se encontrava em débito com o IBAMA e já tendo sido encaminhado para inscrição da divida publica e sujeito aos rigores da lei. Surpreso, abriu o portal para ver quais eram os débitos. Tinha feito o registro e cadastro no dia 24 de março de 2009, faltando 6 dias para o termino do primeiro trimestre de 2009. O programa caça-níqueis lhe informou que estava devendo R$ 1.000,00 - referentes ao primeiro trimestre e que o debito total do ano seria de R$ 4.000,00. Na associação de engenheiros florestais foi ensaiado o cálculo do valor do custo dos impostos e taxas desse metro estéreo de lenha: chegou aos absurdos R$ 571,42 – (quinhentos e setenta e um reais e quarenta e dois centavos).
Quem desejar se cadastrar como vendedor de sete metros estéreos de lenha nativa, que refaça a experiência. Mas cuidado. Entrou no programa safado, não se consegue cancelar nem o cadastro e nem o registro. Quem não pagar a milionária conta, o programa automático manda as faturas em atraso, diretamente para a divida ativa.
Gert Roland Fischer
Eng. Agr. e especialista em Mata Atlântica.
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