Na atual crise financeira do Setor Carnes o maior vilão é o próprio Governo e os mais prejudicados, obviamente, são os pecuaristas, avicultores e suinocultores e, após, alguns empresários.
Estima-se que somente o Setor carnes deva ter a receber do Governo Federal entre R$ 1,2 e R$ 1,5 bilhão de créditos somente do PIS/COFINS (os frigoríficos bovinos teriam cerca de R$ 700,0 milhões), o que seria mais que suficiente para solucionar os problemas de fornecimento e de endividamentos elevados com produtores rurais e de todos os frigorificos e empresas de aves e suinos. Conheço o caso de uma cooperativa que fechou as portas, recentemente, por dever cerca de R$ 8,0 milhões, sendo que tem cerca de R$ 43,0 milhões de créditos a receber e somente do PIS/COFINS.
Também, o BNDES colaborou muito para tais elevados níveis de endividamento, ao escancarar as portas e sem muito critérios, conhecidos, e sem que os pecuaristas, avicultores e suinocultores vinculados fossem, simplesmente, consultados previamente ou pudessem opinar de alguma forma visando a, pelo menos, tentarem se defender ou se expor menos.
Obviamente, sempre pode haver aqueles empresários espertos, ou expertos, que sub faturam as exportações, recebendo, possivelmente, a diferença em contas no exterior. Em situações anteriores era comum o fato de a PJ quebrar e os PF ficarem ricos com suas contas no exterior. Aos pecuarista, avicultores e suinocultores cabiam o "mico" de não receber e até em alguns casos - antes do novo código civil - terem de arcar com as dividas das empresas (na época dos famigerados pagamentos com NPR, descontáveis nos Bancos, mas com avales). Hoje, certamente, a situação mudou para melhor e a maioria dos empresários, realmente, está sendo prejudicado e vendo a sua empresa - fruto de trabalho árduo por muitos anos e na disputa desigual com as megas bem mais favorecidas - morrer.
Assim, nesta situação de o Governo fazer "ouvidos de mercador" e de tentar "empurrar com a barriga" usando de outros instrumentos - em vez de pagar imediatamente o PIS/COFINS e que está a anos avaliando e acompanhando, as cidades estão parando, os frigorificos quebrando, fechando e desempregando e a popularidade do Presidente Lula, infelizmente, desabando. Na verdade, "o pior cego é aquele que não quer, ou que não o deixam, ver".
Também alguns têm muitos créditos de ICMS parados nos Estados.
Aos pecuaristas, avicultores e suinocultores - e também aos empresários rurais sérios - desejo muito sucesso na negociação e muita união, pois só com muito apoio, real, das entidades sérias, mais governadores, prefeitos, senadore, deputados e, principalmente, da imprensa responsável poder-se-á, até facilmente, reverter tal situação e tirar a atual grossa "redoma de vidro" imposta pelos assessores diretos e que, infelizmente está impedindo nosso Presidente de ver e de voltar a saber o que o Povo mais precisa e anseia. Seria preciso que nosso Presidente voltasse a viajar, pelo menos quinzenalmente, para o interior do País e esquecer, neste momento, o exterior. Nossos principais problemas estão aqui - à vista e urgentes - e não lá fora.
Amigos do Noticias Agricolas.
Na atual crise financeira do Setor Carnes o maior vilão é o próprio Governo e os mais prejudicados, obviamente, são os pecuaristas, avicultores e suinocultores e, após, alguns empresários.
Estima-se que somente o Setor carnes deva ter a receber do Governo Federal entre R$ 1,2 e R$ 1,5 bilhão de créditos somente do PIS/COFINS (os frigoríficos bovinos teriam cerca de R$ 700,0 milhões), o que seria mais que suficiente para solucionar os problemas de fornecimento e de endividamentos elevados com produtores rurais e de todos os frigorificos e empresas de aves e suinos. Conheço o caso de uma cooperativa que fechou as portas, recentemente, por dever cerca de R$ 8,0 milhões, sendo que tem cerca de R$ 43,0 milhões de créditos a receber e somente do PIS/COFINS.
Também, o BNDES colaborou muito para tais elevados níveis de endividamento, ao escancarar as portas e sem muito critérios, conhecidos, e sem que os pecuaristas, avicultores e suinocultores vinculados fossem, simplesmente, consultados previamente ou pudessem opinar de alguma forma visando a, pelo menos, tentarem se defender ou se expor menos.
Obviamente, sempre pode haver aqueles empresários espertos, ou expertos, que sub faturam as exportações, recebendo, possivelmente, a diferença em contas no exterior. Em situações anteriores era comum o fato de a PJ quebrar e os PF ficarem ricos com suas contas no exterior. Aos pecuarista, avicultores e suinocultores cabiam o "mico" de não receber e até em alguns casos - antes do novo código civil - terem de arcar com as dividas das empresas (na época dos famigerados pagamentos com NPR, descontáveis nos Bancos, mas com avales). Hoje, certamente, a situação mudou para melhor e a maioria dos empresários, realmente, está sendo prejudicado e vendo a sua empresa - fruto de trabalho árduo por muitos anos e na disputa desigual com as megas bem mais favorecidas - morrer.
Assim, nesta situação de o Governo fazer "ouvidos de mercador" e de tentar "empurrar com a barriga" usando de outros instrumentos - em vez de pagar imediatamente o PIS/COFINS e que está a anos avaliando e acompanhando, as cidades estão parando, os frigorificos quebrando, fechando e desempregando e a popularidade do Presidente Lula, infelizmente, desabando. Na verdade, "o pior cego é aquele que não quer, ou que não o deixam, ver".
Também alguns têm muitos créditos de ICMS parados nos Estados.
Aos pecuaristas, avicultores e suinocultores - e também aos empresários rurais sérios - desejo muito sucesso na negociação e muita união, pois só com muito apoio, real, das entidades sérias, mais governadores, prefeitos, senadore, deputados e, principalmente, da imprensa responsável poder-se-á, até facilmente, reverter tal situação e tirar a atual grossa "redoma de vidro" imposta pelos assessores diretos e que, infelizmente está impedindo nosso Presidente de ver e de voltar a saber o que o Povo mais precisa e anseia. Seria preciso que nosso Presidente voltasse a viajar, pelo menos quinzenalmente, para o interior do País e esquecer, neste momento, o exterior. Nossos principais problemas estão aqui - à vista e urgentes - e não lá fora.
Prof. Clímaco Cézar
AGROVISION - Brasilia