Fala Produtor
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Marcos da Rosa Canarana - MT 11/04/2009 00:00
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CÉSAR AUGUSTO SANDRI Mineiros - GO 10/04/2009 00:00
O artigo da ex-deputada Sandra Cavalcanti (O BRASIL NUNCA PERTENCEU AOS INDIOS) consegue o seu intento de realmente escandalizar. Nunca vi tanto ódio e preconceito em tão poucas palavras. Mas revendo a história da nobre ex-deputada, deu pra entender o porque de tanta violência verbal: ela foi secretária do governo carioca Carlos Lacerda entre 1960-62 foi acusada de promover uma "higienização" nos morros da zona sul carioca, que era a retirada das favelas, sem nenhum cuidado com o bem-estar dos removidos, denuncias de incendios premeditados dos barracos e afogamentos de mendigos pesam sobre essa senhora, que jogava a culpa nos brizolistas. Se é verdade não se provou, mas se é verdade que a voz do povo é a voz de Deus, o veredicto veio em 1982: Brizola foi eleito governador do Rio e a ex-deputada ficou em 4.o lugar, com menos de 10% dos votos. Espero que esse democrático site publique essa resposta à esse atentado às igualdades sociais.
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Paulo José Iuhniseki São Gabriel do Oeste - MS 09/04/2009 00:00
Sobre o Governo do Mato Grosso do Sul: Eu votei e trabalhei para eleger o Governador na esperança de melhoras, conforme promessas de campanha. Mas o que temos hoje: o combustivel mais caro do Pais, aumento abusivo de taxas públicas (bem acima da inflação), um órgão como IMASUL que só vem prejudicando quem trabalha e produz; pagamos o FUNDERSUL, com intuito de arrumar as estradas, mas estas estão uma porcaira; isso com a conivencia de deputados eleitos. Vamos confiar em quem???! O preço dos produtos agrícolas recebidos pelo produtor é o mais baixo do País, pois o governador passou pela Lei Kandir (Federal), com a conivência do Judiciário e temos o ICMS mais caro do País. Quem produz neste estado é um heroi!!!.
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ana paula seco Alto Piquiri - PR 09/04/2009 00:00
Gostaria de registrar minha indignação com a vergonhosa classificação dos produtos perpetrada pelas cooperativas. Enquanto elas crescem os produtores desabam. Como é possivel admitir que, com a crise que estamos passando, elas estão sempre prosperando? Enquanto isso, nós, os produtores, estamos de mal a pior...
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Mario Nakano Neto Guará - SP 09/04/2009 00:00
Gostaria de colaborar com o site em relacao às noticias, informações e até mesmo tirar duvidas de internautas em relação a tecnologia, computadores, sistemas, enfim, no mundo de hoje também nos da agricultura/pecuária precisamos cada vez mais de informações nessa área, uma vez que a minoria dos agricultores tem algum conhecimento em informática e novos recursos de hardware. Me ponho a disposção a ajudar. Ja fiz engenharia eletrica e hoje estou me formando em agronomia e vejo claramente a carência desse tipo de profissional que possa unir dois mundos tão diferentes..
Abraços..
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Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 09/04/2009 00:00
João Batista, jamais vou conseguir entender a matemática dos muitos produtores de nosso Brasil! Colhemos aqui na região de Apucarana (PR), em média 226 sacas de milho por alqueire. Milho que foi plantado e conduzido para produzir para mais de 450 sacas, pois os investimentos em adubação e tratos culturais ultrapassam em mais de 303 sacas o alqueire, isso porque os insumos foram comprados a preço de ouro (tomei por base, na época, um preço médio de 16 reais a saca). Todos diziam; "você está ficando louco! Vamos vender o milho a mais de 20 reais, e se fizermos as contas assim teremos que parar de plantar". Pois bem, queria eu ter errado ou ainda que minha conta estivesse errada, mas não está! Ao preço de mercado aqui praticado, algo em torno de 16,50 a saca, eu precisaria ter colhido no minimo 380 sacas para conseguir empatar, ou seja cobrir custos de insumos, plantio, condução, colheita e frete. Alguém vai dizer: "Mas isso não podemos contar, afinal temos trator, colheitadeira e caminhão, é tudo nosso mesmo"! Será que quando essas maquinas estiverem caindo aos pedaços alguém vai nos dar outra novinha e de graça? Claro que não! Será que alguém vai ter dó e vai plantar, cuidar, colher e puxar nossa produçao sem cobrar pelo serviço? Evidentemente que não! Por isso é que defendo uma conscientização e reflexão sobre o assunto. Um computador custa em média 1.200 reais! Compre um, façam uma planilha no excel, e vejam o que você está colhendo, certamente vai concordar com minha opinião! É evidente que isso por si só não vai resolver todos os nossos problemas, mas vai nos dar uma luz e permitir que tomemos atitudes e decisões mais acertadas e menos apaixonadas. Precisamos ser mais gerentes, perder um dia em frente a um PC e montar uma boa planilha de custos, levando em conta todos os gastos e riscos. Não adianta apenas produzir, temos que ter lucratividade liquida e não bruta e sem controle. Aposto que se os plantadores de milho safrinha fizessem as contas, jamais plantariam esse entrave para nós mesmos. Produzir o nescessário é importante e preciso. Produzir excessos é no minimo falta de contabilidade e conhecimento do mercado. O fortalecimento do setor passa pelo enfrentamento e conhecimento das verdadeiras condições e possibilidades do setor mais importante do Pais. Enquanto impera a nossa desorganização e a ignorância contábil, o governo e os atravessadores agradecem muito pela nossa incompetencia administrava e estratégica, perante o mercado e o mundo.
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Anibal Braga Jorge Jr Sorocaba - SP 09/04/2009 00:00
US$200 Bilhões - Quem acumulou esta blindagem para o Brasil? - Os produtores rurais são apontados como caloteiros, chorões, degradadores do meio-ambiente e "ricos". Mas não vejo em nenhum meio de comunicação (nem mesmo os do agronegócio) reportagem sobre a nossa reserva cambial, que, segundo o governo, está nos blindando contra a crise. No entanto, há mais de 10 anos é o saldo da balança cambial do agronegócio mantem positivo o saldo da balança comercial brasileira. Portanto é a agropecuária que acumula reservas cambiais e paga o déficit de outros setores da sociedade.
Mas a que preço? Nunca estivemos tão endividados, por motivos fora de nosso alcance, enquanto isso todos da sociedade se beneficiam de nossso padecimento..., nós, os responsáveis pela blindagem economica do País, estamos perdendo nosso patrimônio para pagar as dívidas causadas pelos juros altos e cambio baixo (politica enconomica do atual Governo), dívidas esssas que tivemos de contrair sem o que não produziríamos para acumular essas reservas.
O governo e a sociedade brasileira ficarão com US$ 200 Bilhões em reservas..., os Bancos e as trades ficarão com nossas terras... e os produtores rurais??? ficarão com o mico desta dívida impagável!!!.
Não é isso que está acontecendo?
Att. Anibal Braga Jorge Jr.
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Luciano Albrecht Almirante Tamandaré do Sul - RS 09/04/2009 00:00
João Batista, estava lendo os relatos de todos os produtores que escrevem para esta coluna e me sinto obrigado a dizer "parabéns" pelas palavras "lúcidas" do sr. João Maria Matos Neto... Parabéns!!, isso demonstra que ainda existe esperança nesse País com pessoas como este sr., Parabéns pelas suas coloções!
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Dimas Del Conte Faxinal - PR 08/04/2009 00:00
Minha cidade não tem rede de esgoto. O rio Tiête não tem mata ciliar. Cadê o código ambiental?
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Euclides Andrade Filho rolim de moura - RO 08/04/2009 00:00
João Batista, estive ontem em seu programa e ao vivo, quando fui identificado na condição de presidente de produtores, o que não é verdade. Sou pequeno produtor de leite e suinos e não concordo com ações do governo e com as dificuldades de obter crédito para avançar na minhas atividade. Não questionei o equivoco no momento por se tratar de um programa AO VIVO e não gostaria criar dificuldades para o programa. Ficaria grato com está correção e continuo espectador do programa e gostaria, sim, em outra opurtunidade debater as dificuldades do meu meio que tambem é bastante grave e desempregador. O espectador de Rolim de Moura, sr. Jose Carlos Teixeira dos Reis, está absolutamente certo em afirmar que não sou deste sindicato de produtores, mas pertenço ao da minha categoria. Grato por esta correção e VAMOS EM FRENTE!!!
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Giovani Giotti Luis Eduardo Magalhães - BA 08/04/2009 00:00
João Batista, por incrivel que possa parecer pelo menos parte da midia está mudando neste País!!! veja só o que ocorreu na MTV, no programa DEBATE, cuja apresentador é ninguém mais do que o cantor LOBÃO... pois bem, no dia 07 foi discutido o tema alimentos TRANSGENICOS, com diversos convidados, e os internautas opinaram a respeito. Resultado: todas as mensagens ali mostradas foram favoraveis aos transgenicos!!!.
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João Maria Matos Neto Alto Taquari - MT 08/04/2009 00:00
BRASIL: UM PAÍS DE “BOLHAS” 2 - Desde o recente surgimento da crise mundial desencadeada pela ‘bolha imobiliária’, quebradeira de bancos, instituições financeiras, etc., ouvimos diariamente de nossos governantes que ‘nossas bases estão sólidas’, que "a crise é deles, eles que resolvam", que "não atingirá o Brasil emergente..." (nova classificação de paisinho de terceiro mundo ou pior). No entanto, no Brasil real, diante os relatos de vários produtores rurais de diversas regiões do país, vemos como são diferentes as realidades. Em que pais eles vivem? Que mundo paralelo eles estão?
Essa “bolha”das instituições financeiras do pais é apenas uma dentre outras, temos a “bolha” do desemprego, enquanto sai no jornal que uma fabrica X demitiu 1000 funcionários o ministro do trabalho vem a publico dizer que não terá mais dinheiro do FAT para empresas que demitirem,indagamos, qual a origem desses recursos??,Fazem um alarme, enquanto o setor cafeeiro passa por uma crise enorme gerando mais de centenas de milhares de desemprego pondo em risco a própria existência dos produtores, ouvindo um produtor de café: “somos piores que escravos, eles pelo menos tem comida.” Olha que descaso com esse setor, uma lastima, produtores vendo seu capital, patrimônio de varias gerações se acabando, os 1000 funcionários da indústria tem sindicato, seguro disso, daquilo etc.enquanto os centenas de milhares de trabalhadores rurais terão oque???? Para cada 1000ha de café estima-se um total de 55 desempregados,projetando a nível nacional teríamos aproximadamente 258.000 desempregados so neste setor....este mesmo setor gera entre empregos diretos e indiretos mais de 8milhoes de emprego, e daí????? dai vem o SR. Lupi dizendo que o “foco das medidas para estimular a economia será o setor industrial”, pois em dez de 2008 o setor fechou 273.000 postos de trabalho,mas a verdadeira prioridade pelo setor industrial estão nos dados do BNDES, ate nov. de 2008 injetou 91 bilhões de reais na economia e sabe pra onde foi a maioria dos recursos? 41% para indústria, 39% para infraestrutura, 6% para agropecuária, e você vê frigoríficos pedindo concordata, alguns já mais de uma vez, e depois de algum tempo reabrem suas unidades com outro nome, seu capital particular no mínimo ficou intocável, vocês vêem algum produtor agrícola pedir concordata? E depois retornar ao setor agropecuário? Com seu capital particular como era antes? Me avisem!!!!!!! . E a “bolha” das informações, dados estatísticos para manipular mercado, onde uma CONAB vem dizer que errou numa estimativa de estoques de grãos, milho se não me engano, de quase 2-3 milhões de t (não sei ao certo os números exatos, mas também não vem ao caso, a ordem dos fatores não altera o produto), falando dos custos da saca de café entorno de 250-270R$ sendo que o real hoje e mais de 300R$ segundo comentários de produtores, quebra de safra devido a seca no PR, RS, MS bem aquém do realidade relatada por produtores dessas regiões, uma entidade dessas tem qual objetivo? Quer favorecer a quem com estas informações?? E a “bolha” do meio ambiente? E a “bolha” do............... ,chega, vamos estourar estas bolhas,diante de tudo isso que vejo,assisto,ouço, me pergunto,vivemos em uma democracia? A favor de quem? Não estamos em uma ditadura democrática?
Não vejo democracia, e sim escravidão, recentemente ouvi de um colega agricultor dizer que para sairmos dessa crise temos que investir em tecnologia, infraestrutura etc. pra quem?Qual objetivo? Sustentar mais ainda os “ditadores” as nossas custas?.Gente a única arma que temos e que aprendemos com esses ditadores é a simples lei da oferta e procura, vamos reduzir nossas áreas de plantio, diversificar, ou ate plantar apenas pra subsistência se for o caso, se tenho o mesmo lucro com 100 há porque plantar 1000?Sobra 900 pra outras coisas, sobraria terra para o meio ambiente, ate pra fazer reforma agrária, pro MST, vamos ver se eles tem a dedicação e esforço de pegar na inchada dia a dia, deixemos de lado esse governo e suas ilusões, ele já nos deixou há muito tempo e com muitos recados ainda, chega de humilhação e para concluir, palavras de um vizinho nosso: “Esse Pais não corre nenhum risco, nem por acidente, de dar certo.” Pessimismo? Se fossemos pessimistas já tínhamos pedido concordata há muito tempo e reaberto nosso negocio com outro nome, portanto não FALE MAL DE UM AGROPECUARISTA COM A BOCA CHEIA!!!!!!!!!!!!!!!!........ E vamos em frente!
Atenciosamente,
João Maria Matos Neto
Alto Taquari MT
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José Carlos Teixeira dos Reis Rolim de Moura - RO 08/04/2009 00:00
João Batista, no progama de ontem foi creditado ao Sr. Euclides Andrade Filho como sendo Presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rolim de Moura - RO. Na verdade o Presidente deste Sindicato é o Sr. Ivanor Baldissera. Infelizmente o Sindicato Rural da nossa região não se encontra ativo como deveria por acomodação dos produtores locais, que não têm a sensibilidade de que precisam estar unidos para enfrentar as dificuldades impostas ao segmento da produção.
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Waldir Sversutti Maringá - PR 08/04/2009 00:00
FESTA NA ROÇA - A notícia da substituição do presidente do Banco do Brasil, embora tardia, é auspiciosa para a Agricultura e Pecuária. Tal qual o BC, este Banco também tinha deixado de se preocupar com a produção agropecuária e de ser um instrumento do Governo Federal ppara promover o desenvolvimento do país, como sempre foi e para o qual foi criado. Ultimamente estava imprimindo ou executando uma orientação voltada para o lucro e a competição entre os maiores bancos, e com isso, resistindo até à uma orientação do presidente Lula, de baixar as taxas de juros.
Já deveria ter sido demitido quando devolveu uma montanha de dinheiro que era destinada ao financiamento da safra, por questões menores, desafiando a palavra do presidente. Dentro desse ninho ainda tem gavião para cair fóra.
Foi tarde, mas foi ! Se tardou sua demissão já houve a falha. Se há pessoas ainda resistentes, a medida tem que ser complementada.
Aleluia !
waldirsversutti.spaces.live.com
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Luciano Albrecht Almirante Tamandaré do Sul - RS 08/04/2009 00:00
Será que "nosso presidente" vive no "mesmo" país que "nós"??!! Acho que não!! A agricultura está abandonada, ridicularizada e humilhada!!! O país passa fome, sede (aqui no RS está até faltando água em alguns locais), e nem se fala dos problemas socias...e ele quer emprestar dinheiro pro FMI!
Isso é um total desrespeito com o povo!! COM UMA NAÇÃO INTEIRA!
Pecuarista X Frigoríficos - texto de Fabiano Dall Agnol (de Barra do Garças) -
Antes de mais nada, vamos deixar claro:
1.o) - Os pecuaristas precisam se unir; Unidos, podemos rever (renegociar) o sistema de vendas de nosso gado (fornecimento de carne). Unindo nossos interesses - mostrando a força que temos -, nós, os pecuaristas, vamos acabar com esta vergonhosa prática imposta pelos frigorificos de comprar antes e pagar depois (trabalhando com nosso dinheiro por 30 dias)!!!.
2.o) - Para tanto nossos presidentes de sindicatos rurais e de outras instituições precisam parar de pensar somente em festas agropecuárias e começar a defender a classe, literalmente.
Sempre fomos parceiros dos frigoríficos; melhoramos a genética, a sanidade, o tempo e o peso de abate e também a qualidade do couro. Seguimos a cartilha, às vezes sob recomendação dos próprios frigoríficos. Temos conhecimento do tamanho da crise que o mundo passa e sabemos das dificuldades do setor. Mas em todas as reuniões que participamos com a industria vemos sempre prevalecer a arrogância e a prepotência de alguns diretores e proprietários de Frigoríficos. Os argumentos para derrubar o valor de nosso produto sempre são variados; dólar, barreiras sanitárias, mercado interno, etc.
Nós sempre pagamos pelos prejuizos no setor... isso há anos. Em todas as crises, quando chega o prejuizo, eles querem empurrar a conta para nós. Nessa atual, usando de desculpas enormes, tentam acobertar o calote através da Recuperação Judicial, que é a extensão do calote.., As consequencias, infelizmente, refletem-se em toda a sociedade.
Mas agora é diferente: Agora chegou a vez dos frigoríficos sofrerem as consequencias de seus negocios arriscados. Por isso eu digo: Vendam seus aviões, suas mansões, seus carros de luxo, suas indústrias. Diminuam seu patrimônio, como nós estamos sendo obrigados a fazer para honrar nossos compromissos. Acertem suas dívidas com os pecuaristas, com os fornecedores, com os funcionários...
Quem sabe, a partir deste gesto, poderemos novamente sentar de igual para igual e discutir novas parcerias de negócios. Através de praticas associativistas e de cooperativismo, buscando o comprometimento e transparência nos negócios, talvez consigamos recuperar a confiança que precisa haver entre as partes.
Até que isto aconteça, porém, sugiro aos colegas pecuaristas que não deixem de se juntar a nós, para mostrarmos o que somos capazes de fazer, a exemplo dos produtores de Vila Rica.
texto de Fabiano Dall Agnol (de Barra do Garças).