Fala Produtor

  • walter luiz roman ibiaça - RS 25/05/2009 00:00

    Fico indignado com a classe produtora (agricultores em especial) do Estado do Paraná, em eleger um governador que se diz inteligente, mas ignora quase tudo sobre ¨transgenicos¨. Ele fala em custo maior, em produtividade menor, em SOJA PURA, e muitas outras bobageiras. Eu sou um agricultor e um profissional liberal com nivel superior na area de ciencias humanas, e para mim, soja pura ou mais limpa é aquela que tem, entre outras coisas, menos ou seis vezes menos AGROTOXICOS.

    O Governador do PR acha que se ganha com a soja não transgenica. Eu se for comprar para comer um kg de Soja, prefiro pagar muito mais pela SOJA TRANSGENICA do que pela não transgenica, porque eu não tenho vontade de comer muito mais agrotoxicos.

    Os custos de uma lavoura transgenica é muito mais barato, ela fica livre de insos, sofre muito menos com estiagens, as colheitadeiras não sujam as peneiras, não embucha elevador, gasta muito menos combustivel. e a soja que sai nos graneleiros é amarelinha,e não esverdeada, como era antigamente quando entrava no cilindro, soja seca misturada com um monte de ervas daninhas, que sobravam nas lavouras, depois de ter usado = ou - 85% mais agrotoxicos. Alem disso gastamos menos em frete, os classificadores das gastam menos energia, com isto mais soja na nossa ficha.

    Poderia ficar horas descrevendo vantagens. Ha!: Ia me esquecendo da principal: aumentei a produtividade de 45 sacas por hectare para 65 em média, atingindo até 76 sacas. Este ano com toda a seca que deu consegui média de 52 sacas por Hectare.

    Falo tudo isto como desabafo, pois estou cansado de ouvir certo governante, vir na televisão, estufar o peito e falar mal da soja transgenica. Graças a Deus já chegou o milho tolerante a insetos, ja plantei e a lavoura estava uma beleza. Logo estará aqui a soja tolerante a insetos, e tambem a soja tolerante a seca. Assim como dizem por aqui que "o porco evoluiu e virou suino", nós, os colonos, temos que evoluir e virar agricultores, e depois crescer e virar Empresários do Agronegocio.

    Um abraço a todos e vamos continuar evoluindo...

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  • Paulo Mano Júara - MT 25/05/2009 00:00

    João Batista, na quinta, sexta e sábado, dias 28, 29 e 30, estaremos realizado em Júara a audiencia publica para discutir o zoneamento socio-economico e ecológico da nossa região, que esta sendo feito em todo estado de Mato Grosso. Nessa audiencia pública será dicutida a situação das cidades JÚARA(POLO), TABAPORÃ, NOVO HORIZONTE E PORTO DOS GAUCHOS...

    João Batista, precisamos reunir 10.000 pessoas dia 30 aqui em Juara, não só produtores e comerciantes mas toda a sociedade civil das 4 cidades, para pressionar e mudar as categorias a que fomos colocados (3 e 4); As cidades querem estar na categoria (2e1), ou seja, em áreas consolidadas...

    João Batista, em nome da Prefeitura Municipal de Juara, Sindicato Rural de Juara, e Acrivale (Assoc. dos criadores do vale do Arinos), devido à sua grande audiência aqui na regiao, faça um convite a todos os habitantes da nossa regiao.. vamos fazer a maior mobilizaçao já vista na regiao, em prol das 4 cidades, sempre respeitando o meio ambiente e respeitando as pessoas que aqui vivem...obrigado..Paulo Mano

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  • Adilson Norberto Melani Franca - SP 25/05/2009 00:00

    O Brasil, País do Futuro, sim... concordo plenamente com o comentario e opinião do nosso nobre comemntarista, mas uma coisa está faltando: FELIZ A NAÇÃO CUJO O DEUS É O SENHOR JEOVA.

    Veja no mundo os paises desenvolvidos: a diferença..., o Brasil sofre por agir e pensar diferente com seu tantos são... ou sant..... pois existe uma luta neste mundo, luta sim na area espiritual. Mas eu creio que um dia isso poderá mudar, e ai poderempos saber o que falta para o BRASIL ser o lider... - Comentário referente a notícia: [b]O que falta para o Brasil ser líder[/b] - Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45440

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  • Jumahil M Oliveira Filho Luis Eduardo Magalhaes - BA 23/05/2009 00:00

    Gostaria de confirmar a área plantada de feijão carioca no estado do MT, além de saber em quais municipios são plantados. - Comentário referente a notícia: [b]Análise de mercado do feijão[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45371

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  • Antonio de Pádua Coutinho Ferreira Monte Carmelo - MG 23/05/2009 00:00

    João Batista, uma das bebidas mais antigas do mundo, o café, mantém-se atual e cada vez mais presente no dia a dia de milhões de pessoas. Aqui no Brasil, onde é consumido por cerca de 97% da população, o café é tão importante que tem uma data só sua e que é comemorada desde 2005, quando passou a fazer parte do Calendário Brasileiro de Eventos: 24 de maio, Dia Nacional do Café.

    Ao saborear uma xícara de café, os consumidores têm que ter em mente todos os caminhos percorridos pelos grãos até chegar a este momento único de prazer e aroma em suas xícaras. A cadeia produtiva do café começa lá na lavoura, onde os produtores investem nos tratos dos seus cafezais.

    Infelizmente o cafeicultor brasileiro nada tem a comemorar no dia nacional do café. A situação atual da cafeicultura brasileira é realmente das mais adversas. Não temos uma política de renda que remunere o produtor acarretando, em conseqüência, um constante endividamento do setor.

    Temos um governo totalmente omisso, apesar de ter conhecimento das dificuldades enfrentadas pelos produtores. As ações necessárias e reivindicadas pelos cafeicultores são totalmente ignoradas. Temos inveja dos cafeicultores colombianos que recebe todo apoio do seu governo, além da excelente remuneração pelo seu café, praticamente o dobro do preço em relação ao café brasileiro. Como diz o nosso querido Boris Casoy, “isto é uma vergonha”.

    Em minha opinião, o ministro da fazenda, Guido Mantega, é um dos grandes responsáveis pelo não atendimento das medidas necessárias, reivindicadas pelo setor cafeeiro. Faltam bom senso e responsabilidade a este governo que se continuar omisso do jeito que está, ficará marcado como desastroso para a cafeicultura brasileira.

    Temos que elogiar o esforço e dedicação de algumas das lideranças da cafeicultura, como o deputado federal Carlos Meles, o Sr. Gilson Ximenes do CNC na luta incansável pela defesa da sobrevivência digna da nossa cafeicultura. Aliás, uma ação importante, em minha opinião, foi a solicitação do deputado federal Carlos MelLes de uma audiência das lideranças do setor produtor da cafeicultura nacional com o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através de ofício n.° 058/GAB/BSB, protocolado em 14/05/09, onde enumera os encontros e as ações desenvolvidos pelo setor para tentar encontrar uma solução ao crônico endividamento que assola o setor e à falta de renda que afeta o produtor de café do Brasil. O ilustre deputado finaliza o ofício com as seguintes palavras: ... “Por isso, senhor Presidente, gostaríamos de ter a honra de sermos recebidos por Vossa Excelência, em seu gabinete, para apresentarmos, pessoalmente, as nossas reivindicações e merecer o seu apoio em favor dos trabalhadores e produtores brasileiros de café”.

    Acho que as negociações envolvendo o ministro da agricultura e o da Fazenda até hoje foram totalmente improdutivas, não sei se por incompetência, omissão ou falta de vontade desses ministros que realmente nada fazem, diante da crise que vive o setor.

    Precisamos urgentemente da efetivação das medidas reivindicadas pelos cafeicultores, pois delas dependem a sobrevivência de mais de 8 milhões de trabalhadores envolvidos com a atividade café. A conversão da dívida em café para pagamento em 20 anos a 5% ao ano, os leilões de opção de no mínimo 5 milhões de sacas e com vencimento este ano de 2009 e um preço mínimo superior a R$ 300,00, entre outras, são medidas que o governo já deveria ter implementado para a sobrevivência do setor que tanto contribui para o desenvolvimento do nosso País. Ainda estamos vivos e, portanto, vamos em frente.

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  • byron de souza goiania - GO 23/05/2009 00:00

    CONCORDO PLENAMENTE COM A PRORROGAÇÃO, POIS PELA PORTARIA 269/88 (PADRÃO DO ARROZ) SUA TIPIFICAÇÃO SE DÁ PELA SOMA DOS DEFEITOS GERAIS... JÁ PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA O6. SERÁ POR DEFEITOS ISOLADOS, CAUSANDO ASSIM UMA DIFICULDADE PARA PRODUTORES E EMPACOTADORES SE ADEQUAREM NO MEIO DA SAFRA. - BYRON DE SOUZA, CLASSIFICADOR DE CEREAIS REG. MAPA 6120 - Comentário referente a notícia: [b]Arroz - Adiada nova classificação do arroz[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45418

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  • Lúcio Flávio Borges Palmeira das Missões - RS 23/05/2009 00:00

    O dep. Heinze é um dos poucos que conhecem realmente o tormento pelo qual passam os produtores do Brasil, além de ser deputado atuante na defesa dos interesses dos ruralistas, é eng. agrônomo e produtor rural,... Portanto, fica a pergunta: até quando o governo federal irá insistir com burocratas conduzindo a política agrícola deste país? (celeiro do mundo), ou será que para o governo quanto pior melhor??? Heinze seria a pessoa correta para implantar as políticas agrícolas de que tanto esperamos. --

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Deputado aponta o fundo garantidor como a única maneira do produtor ter acesso ao crédito[/b] - Veja a notícia completa - http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45422

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 23/05/2009 00:00

    ... continuação:

    Aprovar o "Fundo de Catástrofes" e promover a universalização do Seguro e o "Hedge" ou os Contratos de Opção dariam muito mais resultados praticos.

    O pessoal teima em procurar agulha no palheiro ou chifre em cabeça de burro. Com todo respeito que tenho pelo nobre colega Eng. Agr. e Dep. Heinze, é pródigo dos politicos "NUNCA" fazerem nada tecnicamente lógico...

    Temos umas 40 a 50 exceções no nosso Congresso. O resto... sai da frente!

    Att, Telmo Heinen - Formosa (GO)

    Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Deputado aponta o fundo garantidor como a única maneira do produtor ter acesso ao crédito[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45422

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  • ABRASGRÃOS - Assoc. Brasileira de Produtores de Grãos Formosa - GO 23/05/2009 00:00

    Falta de Garantias é apenas uma partezinha do problema. O MAIOR entrave continua sendo a "Falta de Capacidade de Pagamento" dos empreendedores financiados, principalmente em relação ao seu endividamento.

    Gente, vamos REDUZIR a produção para ver se os preços se mantém sustentados em niveis remuneradores. Façamos isto já!!!!. Pois comno o poeta já dizia, a médio e longo prazos estaremos todos mortos...

    Aprovar o "Fundo de Catástrofes" é promover a universalização! - Comentário referente a notícia: [b]EXCLUSIVO: Deputado aponta o fundo garantidor como a única maneira do produtor ter acesso ao crédito[/b]. - Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45422

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  • Lucas Alexandre Pavani Jaboticabal - SP 22/05/2009 00:00

    Gostaria de deixar uma mensagem para os produtores de cana- de- açúcar, principalmente para aqueles que praticam o uso de colheita mecanizada. Hoje diversas pragas estão aparecendo nos nossos canaviais, aqui na nossa região as duas piores delas é a cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata), que se adaptam muito bem nas áreas de palhas, devido à unidade.

    A outra praga é a broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis), que come o interior do colmo da cana.

    Hoje o mercado disponibiliza excelentes produtos químicos para o esses controles, principalmente para o controle de cigarrinha, mas eu aconselho aos produtores a usarem o método do controle biológico, pois o químico acaba com os inimigos naturais, que ajudam a controlar essas pragas.

    Ao usar o controle biológico, poderemos formar dentro do canavial uma biodiversidade muito grande.

    A gente só faz o controle biológico e cada ano que passa temos notado uma grande diminuição das pragas, principalmente a cigarrinha.

    Para cigarrinha das raízes, aplicamos o fungo Metarhizium anisopliae, que pode ser produzido na própria usina ou adquirido no mercado.

    Para o controle da broca da cana-de-açúcar, soltamos no canavial a vespa Cotesia flavipes, que parasita a broca.

    Então produtores, alem de fazer um excelente controle, estamos fazendo um favor à natureza...

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  • Denise Abujamra Hage Pompéia Coutinho Jacarezinho - PR 22/05/2009 00:00

    João Batista,

    Gostaria de salientar que outro dia, assistindo ao seu programa, você dizia que precisava mudar o pessoal de cabelos brancos das lideranças do setor cafeeiro (pois já estavam esgotados de tanto lutar) para darem espaço aos jovens, na tentativa de encontrar novos rumos para o café.

    Concordo com seu raciocínio, PORÉM como um pai de família que sou e CAFEICULTOR SOFRIDO, não quero um futuro destes para meus filhos, e uma coisa muito importante de se salientar é que não Vislumbro sucessores para este setor... Estamos vivenciando uma situação muito perigosa para toda a cadeia do café e ninguém acordou para isto !!!!!!!

    Estão MATANDO A GALINHA DOS OVOS DE OURO (ou seja, nós produtores) e não existe JOVENS passíveis de concordar com tal situação e diante disto, NÃO QUEREM NEM SABER QUEM INVENTOU ESTE TAL DE CAFÈ !!!! Então, imagine só o que os torradores e exportadores vão fazer quando tudo acabar !!!! (e do jeito que a coisa anda, o futuro é bem próximo)

    Abraços

    E Vamos em frente !!!!

    Leonardo Pompéia Coutinho

    Vice- presidente do Sindicato Rural de Jacarezinho / PR

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    Segue um e-mail que recebi...

    POLÍTICA AGRÍCOLA I: BB quer evitar renegociação de dívidas rurais

    O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil (BB), Luiz Carlos Guedes, quer implementar mecanismos para diminuir as sucessivas renegociações e prorrogações das dívidas dos produtores rurais. "Este é o caminho natural para o fortalecimento da agricultura e do agronegócio brasileiro", disse Guedes durante audiência pública, nesta terça-feira (19/05), no Senado.

    Audiência - Ele participou da audiência junto com os dirigentes do Banco do Brasil para prestar esclarecimentos sobre a política de liberação de recursos para o agronegócio com vistas ao enfrentamento da crise internacional. A audiência foi proposta pelo senador Gilberto Goellner, membro da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop). Também participou da audiência o diretor de Agronegócios do BB, José Carlos Vaz.

    Medidas - Entre as providências a serem tomadas, estão o aperfeiçoamento do seguro rural e da política de garantia de preço dos produtos agrícolas. Para Guedes, essas constantes renegociações e prorrogações ocorridas ao longo dos últimos 20 anos vêm causando mal-estar para os agricultores, o Tesouro Nacional e os agentes financeiros, especialmente o Banco do Brasil, responsável, segundo Guedes, por mais de 60%do financiamento da agricultura. Como solução ele defendeu a criação de uma política econômica específica para a agricultura, dando o tratamento diferenciado que a mesma exige, modelo adotado por muitos países.

    Apelo - O senador Raimundo Colombo fez um apelo aos dirigentes do Banco do Brasil e pediu agilidade na liberação dos recursos, já que, para o senador, apesar de o crédito existir no BB, esse recurso não chega aos produtores rurais e suas cooperativas, que estão tendo que diminuir suas atividades.

    Resposta - Em resposta, José Carlos Vaz assegurou que existe uma forte orientação dentro do banco para dar o máximo de crédito possível para as cooperativas regularizadas, de modo que as mesmas não tenham necessidade de recorrer a empréstimos de taxa livre.

    Grupo de trabalho - O senado Gilberto Goellner, por sua vez, sugeriu um grupo de trabalho que envolvesse os ministérios da Fazenda e da Agricultura, os bancos Central e do Brasil, a Comissão de Agricultura do Senado e representantes do agronegócio para fazer uma avaliação do panorama das dívidas rurais e do crédito e discutir um novo modelo de riscos e renda para a agricultura. (Informe OCB)

    POLÍTICA AGRÍCOLA II: Governo estuda criar fundo garantidor de crédito de até R$ 15 bi

    O governo avalia criar uma fundo garantidor de crédito (FGC) de até R$ 15 bilhões para estimular a produção agropecuária e elevar a oferta de crédito ao setor rural na próxima safra. Fundos semelhantes já foram criados para auxiliar o crédito imobiliário, as pequenas e médias empresas e as exportações. O Tesouro Nacional deve capitalizar o novo fundo ou oferecer garantias para sua constituição, mas não bancará 100% do risco das operações, informou ontem o diretor de Agronegócios do Banco do Brasil, José Carlos Vaz, em audiência pública no Senado.

    FGC Rural - Pelo desenho sob avaliação, o "FGC Rural" teria participação de produtores rurais e de agentes financeiros em seu capital para complementar as garantias. O mecanismo, segundo o Banco do Brasil, aumentaria o volume de recursos a juros subsidiados pelo Tesouro e ajudaria a suprir a ausência de tradicionais financiadores da safra, como tradings e fornecedores de insumos.

    Tratamento diferenciado - A criação do fundo também conferiria um tratamento diferenciado ao crédito rural e socorreria um setor fragilizado pelo excesso de ofertas (produtores) e alta concentração de compradores da safra (empresas). Ainda sem consenso na área econômica do governo, o novo fundo tem no Banco do Brasil um de seus grandes defensores. Seria uma forma, segundo o banco público, de ampliar o acesso de produtores ao crédito rural, o que também levaria a uma elevação em sua base de clientes.

    Ajuda - "O fundo pode ajudar produtores em dificuldades e incrementar o crédito para o setor. O Ministério da Agricultura está estudando e deve aprofundar a questão", revelou o diretor do BB aos senadores. "Mas teria que elevar crédito, e não apenas manter. É conveniente aprovar, mas não pode transferir 100% do risco ao Tesouro", disse ele.

    Teto - O "FGC Rural" poderia aumentar o teto de recursos a juros controlados e ajudaria a rever casos, de maneira pontual, de rebaixamento da classificação de risco de crédito para operações rurais renegociadas. Uma resolução do Banco Central impõe a reclassificação automática do risco para produtores com dívidas prorrogadas. A norma eleva o status de risco dos produtores e impede a concessão de novos créditos.

    Provisionamento - O novo fundo, de acordo com o diretor José Carlos Vaz, cobriria os valores de provisionamento (reserva para eventuais calotes) de novos créditos oferecidos pelos bancos, mas não trataria de provisões antigos. A carteira rural do BB tem hoje um risco médio de 20,6% (níveis "D" a "H") nas operações rurais renegociadas. É um índice de provisionamento considerado alto pelo sistema financeiro. "Diria que é impossível carteira ter default do tamanho das provisões. Mas, hoje, prorrogar crédito é agravar risco. Ainda que seja possível mitigar esses riscos", disse o diretor.

    Piora - De 2003 a 2009, o BB registrou uma piora na carteira rural, que hoje soma R$ 65,3 bilhões. As provisões (reservas para eventuais calotes) saltaram de R$ 493 milhões (1,3% do total) para R$ 5,1 bilhões (8,1%). A carteira de crédito aumentou 2,3 vezes no período, mas as provisões cresceram a um ritmo muito superior de 10,3 vezes, segundo o banco. Em 2003, o BB tinha apenas 3% de sua carteira classificada nos piores níveis de risco ("D" a "H"). Atualmente, tem 14,6% do total. O banco informa que 22,6% de toda a sua carteira de crédito rural é composta por dívidas prorrogadas. O "FGC Rural" ajudaria a reduzir o nível de classificação de risco dessas operações.

    Renegociações - Ao defender a difusão de instrumentos de renda como subsídios ao seguro rural e à proteção de preços ("hedge"), o vice-presidente de Agonegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto, pediu a "superação das sucessivas prorrogações" e o fim das renegociações de dívidas. "Temos que impedir que as renegociações voltem a ocorrer", disse. "São mais complexas do que crédito e geram congestionamentos, geram desgaste político muito grande. E as provisões são prejuízos diretos ao banco". Guedes informou que os 1,3 milhão de contratos fechados pelo Banco do Brasil ficariam menos onerosos ao Tesouro se houvesse uma cobertura maior de seguro e "hedge". "Tem de haver a separação dos riscos da atividade dos riscos do produtor". (Valor Econômico)

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  • Sergio Roberto Reis Coromandel - MG 22/05/2009 00:00

    CAFEICULTURA, é de se entender que; com o decorrer do tempo vai minguando cada vez mais as esperanças.

    De uma solução adequada e condizente com a realidade atual. Não é so uma meia dúzia de produtores que esta nesta situação, pelo contrario são maioria que sem um respaldo adequado vai é QUEBRAR DE VEZ.

    Agravando ainda mais a crise no setor.

    A colheita já esta chegando e não temos como custear a safra, porque banco nenhum quer custear quem esta devendo; e vamos fazer o que ???

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  • Angelo Miquelão Filho Apucarana - PR 22/05/2009 00:00

    Essa é a questão, quem vai querer pagar mais pelos não transgênicos? No caso da soja, falou-se muito e nada foi concretizado, pelos menos para nós produtores! O milho convencional da safra 2008/2009, foi devorado pelas pragas e a seca, ficando em grande desvantagem frente ao transgenico, que em minha região produziu 40 sacas/hectare a mais. Ou seja, o produtor quer lucro e quem quizer produtos convencionais vai ter que se dispor a pagar mais. Se não pagam pelo soja, que dirá pelo milho! - Comentário referente a notícia: [b]Grãos: Oportunidade pode ser desperdiçada[/b] - Veja a notícia completa:http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45346

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  • Carlos Roberto da Silva Corrêa Porto Alegre - RS 22/05/2009 00:00

    João Batista, ouvi o Dep. Heinze sobre a criação de um Fundo Garantidor... Gostaria de alertar que este fundo reduzirá apenas o Risco de Crédito da agricultura que interessa "mais" aos agentes financeiros, mas e os outros 12 que identificamos? Produção, Preço, Contrato, Mercado, Ambiental, Transporte, Armazenamento, Qualidade, Patrimonial, Moral, Legal e Acidentes Pessoais?

    Estudamos o Seguro Agrícola desde fev/04 e apresentamos na EXPODIRETO 2009 um plano que considera a Diluição e a Dispersão do Risco de Produção, mas não a sua Eliminação e sim a Transferência de uma parte para o Mercado Segurador.

    Provavelmente, em jun/09 deverá ser criada no RS a Câmara Técnica do Seguro Rural para discutirmos ações que reduzam estes riscos.Creio que seja oportuno soluções mais efetivas e perenes, não lhe parece?

    Muito obrigado, Carlos Roberto - [email protected] - 51 9907-7538.

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  • Carlos Roberto da Silva Corrêa Porto Alegre - RS 22/05/2009 00:00

    Dep. Heinze. Este fundo garantidor reduzirá o Risco de Crédito da atividade que interessa apenas aos agentes financeiros, mas e os outros 12 que identificamos? Produção, Preço, Contrato, Mercado, Ambiental, Transporte, Armazenamento, Qualidade, Patrimonial, Moral, Legal e AP? Estudamos o Seguro Agrícola desde fev/04 e apresentamos na EXPODIRETO 2009 um plano para começar a reduzir estes riscos da agricultura do RS. (Carlos Roberto - [email protected] - 51 9907-7538.) -

    Comentário referente a notícia: [b]ENTREVISTA: Confira a entrevista com Luis Carlos Heinze[/b]

    Veja a notícia completa http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=45282

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