O Sol é quem manda no clima

Publicado em 03/12/2010 15:49 e atualizado em 05/03/2020 12:13
Por Horst Borchert.
“Não há razão para esperar, ou ter medo, de um desastre climático por causas antropogênicas. Toda a mudança climática se deve a causas naturais. O verdadeiro desafio é se adaptar a elas.”

No médio prazo é previsivel um período de frio”. No longo prazo entraremos em uma nova era glacial. Veja o infográfico ao final

O Instituto Europeu de Clima e Energia (Eike), lançou um documento escrito pelo físico alemão Dr. Horst Borchert. O documento revela uma clara relação entre a atividade solar e os ciclos oceânicos que atuam como o principal motor do clima. Os dados medidos NÃO mostram qualquer impacto do CO2 no clima. As correntes marítimas mudam sua rota, despejando água morna em novos locais.

Verificou-se que a oscilação da temperatura no Pacífico Sul (ENOS) é influenciada pela atividade solar, semelhante à Oscilação do Atlântico Norte (NAO). Especialmente durante o período de aquecimento entre 1980-2009 a oscilação do vento solar (índice de “AA”) estava em boa ressonância com a oscilação da temperatura do sul do Pacífico.

A mesma observação foi encontrada entre a oscilação da radiação cósmica, que é controlada pela diminuição do indice “Forbush”, os campos magnéticos dos prótons solares, o vento solar e um atrasado SO (K = 0,8).

A conseqüência destas observações é o postulado de que o aumento da temperatura global no hemisfério sul foi causado por um aumento dos raios solares com forte emissão de protons na direção da Terra, durante os fortes ciclos solares 22 e 23 (os mais fortes em 800 anos como dito pela mesma NASA) reduzindo os raios cósmicos. Isto resultou numa redução da nebulosidade, no aumento da radiação solar e o aquecimento da atmosfera inferior (Svensmark-Effect). Como resultado o oceano foi se aquecendo lentamente e o oceano mais quente foi um fertilizante para a flora do mundo, por fornecer continuamente CO2 dissolvido nas chuvas.

Não se consegue encontrar uma relevância do CO2 na mudança climática. Ao final da atividade solar, em 2006, iniciou-se um período de frio no hemisfério sul. “  

Na conclusão do estudo Bochert escreve que a temperatura do hemisfério sul, tem seguido a média de longo prazo da Oscilação Sul (IOS) ou Southern Oscillation (SOI) desde 1980. Durante este período de aquecimento, a IOS tem sido reforçada por uma fonte adicional particularmente forte de calor solar, que terminou com o ciclo solar 23.
Conseqüentemente, a temperatura global no hemisfério sul como no hemisfério norte, mostra uma estagnação e uma tendência decrescente desde 2009.  

O Dr. Horst Borchert escreve ainda:

“A temperatura em alta também no hemisfério sul a partir de 1980 até 2009, não é causada pelo homem, mas sim por uma incomum atividade solar”. Uma verificação do desenvolvimento do calor na região do Pacífico Sul, e um aumento da concentração de CO2 durante este período de aquecimento, não é visível a partir dos dados medidos. “

“O CO2 não é relevante para o clima. A partir de medições terrestres, as alterações climáticas e do aquecimento não podem ser demonstradas como sendo causadas pelo aumento de CO2.”  “O clima na terra será caracterizado por um aumento médio de longo prazo na nebulosidade e, consequentemente, menos radiação solar e radiação cósmica ligeiramente reduzida.

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Fonte: Horst Borchert

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