Aplicativo deve revolucionar o modo como empresas atendem reclamações a campo, por Alexandre Gazolla
Ao divulgar os dados do PIB referentes a 2020, o IBGE reforçou o quão importante é o agronegócio para a soma de bens e serviços produzidos no país. No ano passado, o setor registrou alta de 2,0%, aumentando a participação para 6,8% em 2020. As contribuições positivas dentro do setor, mais uma vez, vieram dos grãos: soja (+7,1%), café (+24,3%) e milho (+2,7%).
No setor sementeiro, esses números também expressam o potencial genético e tecnológico das cultivares disponíveis no mercado, mais do que isso, reforçam a importância de inovar e adotar estratégias para cada vez mais fortalecer este setor diante de sua importância para economia brasileira. No entanto, se há brechas para o mercado de sementes se tornar mais competitivo, há também gargalos a serem resolvidos, como identificar as limitações na emergência de plantas, um dos principais obstáculos para ter obter o estabelecimento de lavouras com alto potencial produtivo e que, inclusive, podem gerar diversos prejuízos econômicos para sementeiras e revendas.
Na maioria dos casos, as limitações são oriundas de processos logísticos, ambientes de armazenamento e plantio. Pensando em tornar mais prática essa identificação nos campos de produção, a empresa O Agro Softwares para o Agronegócio – com matriz em Frederico Westphalen/RS e filial em Erechim/RS, que tem mais de dez anos com experiência no desenvolvendo de softwares e aplicativos no Brasil, está desenvolvendo um aplicativo que promete tornar mais eficiente e simples o atendimento de reclamações no campo.
O aplicativo promete reduzir os custos operacionais, ajudar na organização e nas tomadas de decisões das empresas; bem como gerar dados referentes ao acompanhamento e registro de informações detalhadas em qualquer etapa de comercialização de sementes. O aplicativo ainda poderá ser utilizado sem acesso à internet no momento do atendimento. Além disso, o cliente que abriu a reclamação poderá acompanhar a sua solicitação em tempo real.
O sócio-diretor Alexandre Gazolla acrescenta que os profissionais que atuam no setor de atendimento de reclamações precisam estar cada vez mais próximos dos ambientes de produção. Com isso, segundo ele, é possível identificar se há problemas nas sementes produzidas e que vão ao campo ou se as limitações estão no ambiente de produção devido ao manejo de solo, plantabilidade, distribuição horizontal e vertical de sementes, umidade e temperatura do solo, momento de semeadura bem como outros detalhes agronômicos que por vezes passam despercebidos.
– É muito importante que eles entendam com precisão as variáveis ambientais e outros aspectos que interferem no estabelecimento da cultura. Precisam ter domínio técnico para avaliar desde a produção dessa semente, o transporte, o processamento, bem como em quais condições esta foi semeada. Tudo isso necessita de um alto nível de tecnificação e conhecimento agronômico – destaca o empresário.
Outro ponto importante e que deve ser considerado nesse processo é a agilidade no atendimento. A rentabilidade do agricultor depende da produtividade que ele alcançar na safra, já a sementeira ou o distribuidor do êxito que o produtor terá no decorrer do ciclo. Então, o problema precisa ser resolvido em um curto período de tempo e de forma eficaz, sem deixar margem para acumular outras perdas mais graves. Todos precisam ganhar nesse processo, porque é uma cadeia interligada, é como uma engrenagem. Por isso, trocar planilhas em papel por soluções tecnológicas tornam tudo mais eficaz.
Um protocolo de atendimento organizado, profissionais qualificados e agilidade na resolução é o combo indispensável para um bom atendimento e para o fortalecimento da marca de uma empresa no mercado de sementes, bem como em toda a cadeia produtiva.