Petróleo volta a reagir. RTI no foco dos investidores, por Jason Vieira
São nítidos os elementos macroeconômicos para que o BC possa reverter o sinal menos propenso ao afrouxamento da ata da última reunião do COPOM no relatório de inflação, porém fatos novos na política e a instabilidade de reformas podem confirmar o contexto de 75 bp, ao menos no curto prazo, até que surja alguma solução à ausência das reformas trabalhista e previdenciária.
Por mais uma vez, o cenário político tem sua influência negativa na economia e aquilo que poderia se tornar um cenário propenso às reformas necessárias ao avanço do Brasil, esbarram na ânsia de poder.
Dentre as perspectivas mais concretas, estavam as da reforma trabalhista, porém a passagem desastrosa no CAS retira o ímpeto das votações na próxima semana.
No restante, resta ao BC aguardar.
CENÁRIO POLÍTICO
Em última estância, a tendência ainda é de manutenção de Faquin como relator da delação da JBS (SA:JBSS3) e ao mesmo tempo, do conteúdo da mesma, mantendo a tensão sob o cargo de Temer.
Apesar das dúvidas quanto à intensões dos irmãos Batista, principalmente no efeito que as delações têm gerado na demanda pelos produtos da empresa, o contexto dificulta o avanço da figura de Temer como presidente da república.
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