A Volta "Com Tudo" do Feriado, por Jason Vieira
A reunião do FOMC iniciada hoje foca a atenção dos investidores, tanto pela perspectiva de manutenção dos juros americanos, em virtude da falta de certeza quanto ao futuro dos planos econômicos de Trump, quanto a uma reação aos indicadores mais recentes de atividade. `
Localmente, as atenções se voltam ao setor externo e o que pode ser mais um saldo recorde de balança comercial, mesmo com resultados de exportações e importações inferiores à medição anterior.
O resultado é importante no contexto atual de crise brasileira, pois reduz consideravelmente o problema dos déficits de conta corrente e pode elevar tanto o foco na questão fiscal, quanto monetária, além de manter uma flutuação do dólar benéfica à inflação.
CENÁRIO POLÍTICO
Após mais uma de Trump, o qual comemora os “louros” de ter evitado o shutdown da economia americana no congresso, mesmo não tendo conseguido o que queria em defesa e nem para o muro na fronteira com o México, o novo presidente elegeu um novo alvo.
Numa declaração no meio do pregão de ontem, Trump disse que estaria estudando a possibilidade de “separar” os grandes bancos, algo que se esperaria de um presidente mais à esquerda nos EUA.
Para muitos analistas, a declaração é populista e busca, mais uma vez, alternar o foco das atenções para assuntos mais polêmicos, porém menos factíveis, como os grampos de Obama.
No Brasil, o presidente Temer começa a cobrar mais seriamente o apoio político e coloca a votação do parecer da reforma da previdência na comissão já nesta quarta-feira. Por parte do governo, as manifestações foram consideradas fracas e pontuais, apesar do impacto nos transportes, principalmente por conta dos sindicatos e não deve atrapalhar a agenda de reformas.
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