A polêmica do uso de nitrogênio em soja, por José Carlos Vieira de Almeida
A soja como qualquer outra espécie de planta tem no nitrogênio um elemento essencial, uma vez que este, além de fazer parte de constituintes moleculares importantes como, a clorofila, citocromos, fitocromos é ainda, na sua forma molecular, como o radical amina (NH2), a base fisiológica para a produção de aminoácidos. Sabe-se que os aminoácidos são a base para a produção de proteínas e enzimas.
Assim, todas as enzimas, que são proteínas, possuem nitrogênio, assim como todo o esqueleto orgânico proteico é composto por nitrogênio, carbono, hidrogênio e oxigênio.
Não é por acaso, que o nitrogênio é um macronutriente importante e abundante.
Por outro lado, ao se considerar os mecanismos pelos quais o nitrogênio passa no solo e nas plantas vai se notar que este é o elemento mais complexo, quando se leva em consideração seu ciclo de participação no processo de vida no planeta.
Qualquer forma de nitrogênio que chega ao solo acabará oxidada a nitrato (NO3–). O nitrogênio orgânico, por exemplo, será oxidado a amônio por bactérias de decomposição, em seguida o amônio oxidará a nitrito pelo trabalho das nitrobactérias como as nitrosomonas e nitrosococus e depois a nitrato, com as nitrobacter.
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