Ibrafe: Com poucos negócios as cotações do feijão permaneceram em R$ 160/170,00 no noroeste de Minas
Diante dessa constatação, o Ibrafe , passa a partir desta quinta-feira (06/julho/2017), a não mais veicular as cotações divulgadas pela bolsinha do feijão de São Paulo.
No entanto, uma vez que a maior parte das compras dos empacotadores em São Paulo vem diretamente das fontes, é relevante divulgá-las como cotações CIF São Paulo-indústria e que, portanto, não passam pelo Brás.
Qual é a razão que leva os produtores a reagirem rapidamente a um recuo dos compradores? Observe o paralelo a seguir, que talvez explique isso.
Os empacotadores e seus compradores que estão mais próximos da ponta final, que é o varejo/consumidor, são como se estivessem em um ônibus, em uma estrada, e têm uma melhor visão do que há mais frente. Sabem se há uma possibilidade de subida ou de descida. Sabem o que acontecerá e conseguem administrar isso.
Já os produtores estão sem a visão da estrada e, quando sentem que começou um declive, têm a impressão que essa descida não terminará e que pular fora é o melhor, o quanto antes.
A ideia é que estão todos no mesmo ônibus: o mercado.
Se os produtores possuírem uma melhor visão da estrada pelas informações trocadas terão maior segurança quanto ao momento ideal para efetuar a venda.
Ontem o mercado ficou bem tranquilo e houve um volume pequeno de negócios. Porém as cotações permaneceram em R$ 160,00/170,00 no noroeste de Minas. No Vale do Araguaia aconteceram vendas por R$ 150,00 e até mesmo pouco menos.
Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE e a PÁGINA DO FEIJÃO.
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