Feijão, por Ibrafe: Alta foi rápida e não houve tempo para se precaver
Empacotadores que tinham contratos de entrega estão em situação bastante complicada. Subiu, pagaram mais caro e estão acabando de entregar os pedidos da semana passada.
A alta foi tão rápida que não houve tempo para se precaver e nem mesmo tempo para que o varejo verifique que a alta foi real.
No Paraná, ontem, houve menor procura dos compradores e os produtores estavam envolvidos em colher, mesmo que signifique mais de 30% de umidade.
As previsões são de que teremos chuvas em algumas regiões do Paraná nesta quarta-feira.
A cada evento negativo, novas perdas de produtividade se acumulam. "Perdemos a referência", comentava um antigo produtor da região de Ponta Grossa ontem. "Já não sei mais quanto vale o Feijão que estou colhendo. Agora quero salvar o que der, passar no secador e daí ver o que consigo", finalizou desconcertado.
No Brás, em São Paulo, os preços foram R$ 320,00 para nota 9,5/9, R$ 285,00 para nota 8,5 e R$ 265,00 para nota 8.
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