Feijão, por Ibrafe: Agora é mercado de chuva e tudo pode acontecer
Ser empacotador voltou a ser sinônimo de extrema ansiedade.
Se o produtor fica vigiando a lavoura para colher e realizar logo um perceptível lucro, o empacotador agora está com dificuldades em cobrir pedidos já efetuados.
Todos preferem mercado nos níveis atuais, porém "foi rápido demais", ponderava ontem um empacotador de Brasília.
Ao bater até R$ 240,00 para um nota 9 Dama no Rio Grande do Sul, a referência passou a ser o alvo de todos. Porém os negócios aconteceram por até R$ 230,00 Feijão nota 8,5 em Unaí e R$ 225,00 em Castro e região.
De agora em diante pode-se chamar de mercado de “chuva”, ou seja, a perspectiva de mau tempo no final de semana já vai precipitando o Feijão agora. Tudo pode acontecer.
Os produtores que no ano passado deixaram algumas vezes sem vender nada, esperando mais preço, sempre vão mudando com a experiência e relatam venda todos os dias. A maioria dos que agiram desta forma não tinha maior experiência em um mercado volátil como o do Feijão-carioca.
No Brás, em São Paulo, os preços foram R$ 250,00 para nota 9,5/9, R$ 240,00 para nota 8,5 e R$ 235,00 para nota 8.
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