Ibrafe: Mercado do feijão pode até dar uma parada, mas preços não devem cair abaixo de R$ 140,00/150,00
A manipulação está mais complicada do que o ano passado.
Agora que os preços estão mais firmes e alguns especuladores já compraram, começam a tentar forçar o mercado ainda mais para cima.
Bom se for fazendo a média, pois a experiência mostra que fazer a média é a melhor alternativa. Quem espera para vender tudo no topo às vezes se dá mal.
Se o mercado poderá bater X ou Y o preço, ou não, não é o que acaba fazendo a diferença, mas, sim, vender quando há compradores dispostos a comprar. “Ponho o preço para um tanto” explicava um produtor hoje, “e daí, chegou no preço, vendo”.
O que animou a todos esta semana foi que, mesmo o varejo estando "parado", tudo que foi colhido nos Campos Gerais, no Paraná, foi vendido e carregado.
Até pode ser que, em algum momento, dê uma parada, mas não vai ser suficiente, ao que parece, para um recuo de preços para baixo de R$ 140,00/150,00, a não ser que o produtor se apavore, o que fica menos provável, pois cada vez mais há plantios de Dama, Madrepérola, Estilo e ANFC9. Com estes Feijões, a história do Feijão-carioca deu uma guinada.
Ontem foram relatados negócios por até R$ 170,00/175,00, em Minas Gerais. No Paraná, os melhores Feijões bateram a casa dos R$ 165,00.
Em São Paulo, na região do Brás, a oferta foi de 1.000 sacas e, às 7h30, não houveram sobras. Os preços foram R$ 175,00 para nota 9,5/9 e R$ 165,00 para nota 8,5.
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