Feijão: Produtores estão pacientes para efetuar a negociação, vendem o mínimo e aguardam preços maiores

Publicado em 29/07/2016 18:25
O que muda no fluxo neste momento, com as perdas que estão confirmadas nas lavouras do Nordeste?

Teoricamente nada, uma vez que as lavouras perdidas só seriam colhidas do fim de setembro em diante. Mas, na prática, muda muito.

A razão é que, por um lado, os argumentos de novas altas são aceitos mais facilmente pelos atacadistas e pelos varejistas e, por outro lado, os produtores ficam bem mais pacientes para efetuar a negociação. Se os preços não atingem seus objetivos no dia da colheita, vendem o mínimo necessário e aguardam com mais calma. Foi o que aconteceu ontem.

Até por volta das 15 horas "o telefone não tocava", observaram vários produtores. Os negócios que aconteceram eram ao redor de R$ 400,00/410,00, mas chegaram a acontecer alguns por até R$ 420,00/425,00, nota 9 acima, 85% de peneira 12.

O varejo e o atacado para os empacotadores começaram a enviar os pedidos de reposição mais intensamente ontem.

Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 5.000 sacas e sobravam 1.500 às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 440,00 para o nota 9/9,5, R$ 420,00 para o nota 8,5 e R$ 410,00 para o nota 8.

Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE

Fonte: IBRAFE

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Ibrafe: Produtores armazenam feijão olhando para o final do ano
Ibrafe: Mercado do feijão indica novas desvalorizações
Clima seco e quente, mutação da mosca branca e não cumprimento do vazio sanitário fizeram explodir as viroses do feijão
Ibrafe: Perdas em São Paulo não impedem recuo nos preços do Feijão-carioca
Ibrafe: Preço mínimo do Feijão desestimula o plantio
Aplicativo Avicultura RS On está disponível em nova versão