Feijão: Compradores apostam na baixa e produtores sabem que não há motivo para grande queda

O final de semana foi de troca intensa de informações. De uma lado, compradores apostando na baixa rápida e forte trocando mensagens por WhatsApp e se preparando para trabalhar para isso, mandando o máximo de feijão para o Brás, por exemplo: se mandar 5 e perder em 5, recompra 15 dos produtores, na baixa. 

Do outro lado, há os produtores com levantamentos de área plantada, escalonamento de colheita e com a certeza que não há razão matemática para R$ 150,00/200,00.

Através do Clube Só Feijão, no WhatsApp, concluem que, se houver 10 milhões de sacas de agora até novembro, a colher, isso será suficiente para 65 dias de consumo de feijão carioca.

Impossível dizer quem levará a melhor no início desta semana, mas, pela primeira vez, o jogo ficou claro: as redes sociais no celular estão a cada dia fazendo mais parte do nosso negócio.

Na última sexta-feira houve notícias de produtores desavisados em Goiás que venderam por R$ 300,00/320,00. Em pleno domingo, houve demanda de compradores ofertando R$ 350,00 para pagamento hoje.

O Brás teve como primeira referência, às 5h45, 13.000 sacas de oferta e preços oscilando em até R$ 400,00. Poucas vendas até às 6h. O que surpreendeu foi o pequeno volume ofertado.

Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE