Feijão: Diante de oferta escassa preços ainda estão altos e sacas são cotadas a R$ 500,00 em MG
O desafio diário de encontrar Feijão-carioca, seja ele nota 7 ou nota 10, tem sido o mesmo. Mas, uma vez tenha sido comprado, rapidamente escoa. O consumidor sabe que, ao encontrar um Feijão-carioca por R$15,00 o quilo, é o preço dentro da atual confusão.
Alguns compradores de redes de supermercados, se fazendo de desentendidos, discutem e querem um valor mais baixo em função de que, na semana passada, o governo retirou os 10% do imposto para compras fora do Mercosul. Não é Feijão-carioca que vem de fora. Portanto, somente o Feijão-preto terá algum benefício muito temporário. É por este motivo que o IBRAFE – Instituto Brasileiro do Feijão – inundou de notícias nos mais variados tipos de mídia que esta é uma ação de marketing político e que, se tivesse efeito, seria zero sobre os preços.
O momento não poderia ser melhor para reunir os produtores, empacotadores, importadores e exportadores que veem o Fórum Brasileiro de Comercialização de Feijão como a oportunidade de buscar mudanças há muito esperadas na gestão pública da nossa cadeia produtiva. Realmente, o Fórum é para isso. É a grande oportunidade de juntos orientarmos e construirmos um futuro a altura dos nossos 200 milhões de consumidores.
Ontem, durante o dia, no noroeste de Minas, foram sendo confirmadas as colheitas de mais algumas lavouras que têm encontrado com facilidade compradores por R$ 500,00 por saca de 60 quilos. Em outros pontos do país, onde há algum volume de colheita, os negócios aconteceram a partir de R$ 480,00.
Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 4.000 sacas e não houve sobras às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 575,00 para o nota 9/9,5 R$ 550,00 para o nota 8,5 e R$ 530,00 para o nota 8.
Para saber mais sobre o mercado de feijão acesse o site do IBRAFE.