Feijão: Com menor volume ofertado a qualidade preocupa e reduz as margens dos empacotadores

Publicado em 31/03/2016 17:20
Os empacotadores, de maneira geral, vêm tendo um aumento nas perdas pelo processamento dos feijões recém-colhidos.

O feijão manchado ou com variação de tamanho tem exigido que as marcas mais cuidadosas invistam continuamente em novos maquinários.

Por exemplo, o consumidor que "sempre (acha que) tem razão" não perdoa o mínimo defeito. Foi-se o tempo que o telefonista resolvia as reclamações de qualidade que vez por outra ocorriam.

Hoje, o SAC – Serviço de Atendimento ao Cliente – precisa ter colaboradores especialmente treinados para lidar com situações tão subjetivas como a do consumidor que reclama que o sabor do feijão da última compra está diferente. Ou que o rendimento do último pacote adquirido foi menor que o anterior.

Se age assim com questões subjetivas, imagine se ele encontrar uma pedrinha, ou um grão de milho!

Este elo da cadeia produtiva, sobretudo em épocas de menor volume de oferta, acabam por ver suas margens diminuírem de uma hora para outra.

Quando acompanham a previsão do tempo, como neste momento para o Paraná, e veem que deveremos ter alta temperatura com chuvas, ficam apreensivos, pois isto pode significar aumento de manchas.

Durante o dia de ontem continuaram a acontecer negócios entre R$ 225,00/235,00 no Paraná, dependendo da variedade, se é Campos Gerais ou Estilo, por exemplo. Algumas vezes, acontecem negócios com valores pouco acima, mas implicam muitas vezes em prazo maior, de até 30 dias.

Em São Paulo, no atacado do Brás, houve oferta de 5.000 sacas e às nenhum lote havia sido negociado. Os preços praticados foram R$ 250,00 para o nota 9,5/9, R$ 240,00 para o nota 8,5 e R$ 220,00 para o nota 8.

Para saber mais sobre o mercado do feijão acesse o site do IBRAFE
 

Fonte: IBRAFE

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