Feijão: Reposição pelo varejo segue lenta em várias regiões do Brasil
O compasso de reposição segue o mesmo dos últimos dias. Empacotadores de diversos lugares do Brasil reclamam que o varejo está morno. Por outro lado, o cálculo de estoque possível em mão de produtores e comerciantes matematicamente aponta para um déficit. Os produtores que conseguiram boa produtividade estão lucrando, porém não é o caso dos produtores do interior do estado de São Paulo. A baixa produtividade aponta para custos acima de R$ 120,00/130,00 por saca. Portanto, as vendas que ocorrem próximas a este valor mal repõem o investimento. Já os produtores do Mato Grosso, onde se estima que existam cerca de 1,5 milhões de sacas estocadas, ao venderem entre R$ 120,00/125,00, conseguem uma remuneração razoável. Em Minas e em Goiás, perde-se de um lado com o escurecimento do grão e ganha-se com a valorização. Os produtores querem R$ 140,00 por Feijão no máximo nota 8,5 e raramente encontram venda neste nível. Na Bahia, não há mais lotes sendo colhidos, portanto é a detentora de algum estoque que determina o valor do produto, normalmente algo próximo a R$ 130,00. Confirmam produtores que os últimos pequenos estoques em mãos deles e têm recebido ofertas entre R$ 110,00/115,00. Em São Paulo, segue a confusão habitual. Ontem, após as 8 horas, houve negócios no Brás por até R$ 170,00 e hoje afirmam ter entrado 3 cargas que teriam sido vendidas por R$ 165,00. O volume ofertado não teria sido superior a 8.500 sacas e foram vendidas 4.000.
Bolsa de feijão do Brás
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