Análise de mercado do boi gordo
Hyberville Paulo D’Athayde Neto
médico veterinário
Scot Consultoria
Mercado firme.
Em São Paulo, preços seguem estáveis. O aumento da oferta de fêmeas tem dado alguma folga aos frigoríficos na hora de negociar os bois, já que as têm utilizado para manter as escalas, fato que impede maiores altas. Mas para conseguir fêmeas, as indústrias tiveram que reduzir a diferença entre o preço pago pela vaca e o preço pago pelo boi.
Os preços oscilam entre R$74,00/@ e R$78,00/@, a prazo, livres de funrural. O preço de referência segue em R$77,50/@, nas mesmas condições. As escalas atendem 3 ou 4 dias, em média, com frigoríficos trazendo bois das praças vizinhas.
No Mato Grosso do Sul, houve reajuste em Três Lagoas. Hoje, em todas as praças do estado o boi é negociado por R$74,00/@, a prazo, livre de imposto. O diferencial de base (diferença entre o preço pago na praça em questão e aquele vigente em São Paulo) está em -4,5%. Em 2009, a média foi de -8,4% e em 2010, a média já está em -6,1%.
Em Paragominas – PA há tentativa de imposição de R$72,00/@, a prazo, livres de imposto. No entanto, a oferta diminuiu bastante nos preços mais baixos, o que pode fazer com que os compradores voltem a subir os preços.
No Sul da Bahia, com a maior pluviosidade, o pecuarista começou a segurar o gado, o que já fez subir o preço ofertado pelos frigoríficos. Hoje a arroba vale R$71,00, a prazo, livre de funrural.
As vendas de carne seguem razoáveis. Nenhuma alteração de demanda suficiente para reajuste de preços.
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