Análise de mercado do boi gordo
Maria Gabriela O Tonini
médica veterinária
Scot Consultoria
A oferta de animais para o abate se mantém pequena em praticamente todo o País. No entanto, em algumas regiões, mediante a dificuldade no escoamento da carne e conseqüente recuo dos preços, os frigoríficos baixaram as cotações do boi e da vaca gorda. Esse comportamento ficou restrito às praças do Oeste da Bahia (onde a maior disponibilidade de gado por conta dos pastos secos favoreceu a queda), Oeste do Maranhão e Rio de Janeiro.
No restante do País, o mercado se mantém firme, com destaque para a alta nas cotações das vacas. O pagamento pela fêmea subiu em São Paulo (para R$73,00/@, a prazo, livre do imposto, sendo que existem negócios em até R$74,00/@). Houve alta nas cotações das fêmeas também no Sul de Goiás, Norte do Mato Grosso e Paraná. Com dificuldade na compra dos machos, muitos frigoríficos partiram para a compra das vacas.
Em São Paulo o boi gordo segue cotado em R$76,00/@, a prazo, livre do imposto, com negócios mais altos dependendo da distância e tamanho do lote. Aliás, tem sido difícil encontrar lotes grandes mesmo nas praças vizinhas a São Paulo.
Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás (em menor intensidade) são grandes fornecedores de gado para as indústrias paulistas e a maioria dos negócios com o boi gordo ocorre por R$70,00/@, à vista, livre do imposto. No entanto, já foram registradas compras por R$71,00/@, nas mesmas condições para animais do Mato Grosso do Sul, em ocasiões específicas.
No mercado atacadista de São Paulo os preços das peças avulsas sofreram alterações: alta no dianteiro e queda no traseiro, em função da demanda.
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