Scot Consultoria: México, um novo comprador da carne bovina brasileira

Publicado em 08/03/2023 16:45

Rodrigo Silva
médico-veterinário
Scot Consultoria

Em 6 de março, o México publicou os requisitos zoosanitários para que o Brasil possa exportar carne bovina ao país. Em 7 de março, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento divulgou nota informando que 34 plantas frigoríficas, em 15 estados, estão habilitadas para a exportação ao México. A conclusão da negociação levou cerca de 12 anos.

Santa Catarina é o único estado que pode enviar carne com osso ao país, devido ao seu status sanitário na OMSA, classificado como livre de febre aftosa sem vacinação. Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Rondônia, Sergipe e Tocantins podem exportar carne desossada, uma vez que, perante a OMSA, sua classificação é de livre de febre aftosa com vacinação.

O mercado paulista abre o dia com estabilidade nas cotações Boa parte dos compradores aguardam o retorno da exportação para a China e, assim, ainda não houve alteração nos preços. A cotação do boi está em R$277,00/@, a da vaca está em R$260,00/@ e a da novilha está em R$270,00/@, preços brutos e a prazo. Para o “boi China”, não há ofertas de compra.

BA - Sul

Dado a oferta considerável e escalas de abates ajustadas, na comparação diária, a cotação do boi caiu R$2,00/@. Para as fêmeas, há estabilidade na cotação. A cotação do boi está em R$250,00/@, da vaca em R$242,00/@ e da novilha em R$247,00/@, preços brutos e a prazo.

Fonte: Scot Consultoria

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Manejo de vermifugação em bovinos pode reduzir em até 50% os prejuízos causados por parasitas gastrointestinais nas fazendas
Primeira etapa de vacinação contra brucelose em Minas Gerais é prorrogada
Scot Consultoria: Mercado do boi gordo estável em São Paulo
Segundo semestre começa positivo para arroba do boi com oferta mais restrita de animais e demandas enxugando produção de carne
Diferencial de base entre Mato Grosso e São Paulo se manteve estável junho, aponta IMEA