BOI GORDO: Pecuarista retém animais no pasto à espera de melhores preços
zootecnista
Scot Consultoria
O mercado do boi gordo está pressionado.
A demanda ruim por carne bovina força preços menores.
Por outro lado, as chuvas têm melhorado as condições do capim e permitem ao pecuarista manter os animais no pasto, à espera de preços melhores.
Em São Paulo, as indústrias que tentavam comprar nos preços mais baixos, aumentaram suas ofertas de compra, a fim de alongar suas escalas de abate.
O maior volume de compra das indústrias paulistas ocorre entre R$97,00/@ e R$98,00/@, à vista, livre de funrural, embora existam ofertas até R$2,00/@ abaixo.
Os preços menores são de compradores que também atuam nos estados vizinhos e completam grande parte de suas programações de abate com animais de outros estados.
No Rio Grande do Sul a seca castiga grande parte das pastagens e a pequena disponibilidade de animais terminados segue, ao mesmo tempo em que a venda de carne não evolui.
Em Paragominas-PA, a referência foi subiu em função da dificuldade em comprar animais para abate.
No mercado atacadista de carne bovina, houve queda de preços para todas as peças, já que a demanda segue lenta, sendo o principal fator baixista para a arroba.